Conselho Geral da APLB: “Ouvir delegação dos municípios é fundamental no planejamento das ações”, diz diretor
O Conselho Geral da APLB-Sindicato reúne representantes da entidade no estado para discutir a atual conjuntura e desenvolver ações que fortaleçam o papel da APLB como representante dos trabalhadores da Educação. A reunião acontece até sábado (26), no auditório do Hotel Sol Bahia, em Salvador.
Nesta sexta-feira (25), segundo dia do evento, os participantes discutem a Reforma Sindical, com os palestrantes Pascoal Carneiro, presidente da CTB-BA, e Marcos Verlaine, assessor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
“O Conselho tem como prioridade a discussão conjuntural, que reflete, evidentemente, na Educação. O encontro transcorre de maneira madura, onde diretores de todo o estado discutem conosco o planejamento das ações para 2020. Sairemos daqui fortalecidos e engajados na luta contra esse projeto de governo nefasto, de retirada de direitos”, disse Elza Melo, diretora administrativa da APLB.
O diretor Marcos Barreto afirma que a reunião, “além de ser uma ação prevista no regimento da APLB, é também uma necessidade política. Vivemos um momento histórico, onde o atual governo federal avança violentamente na retirada dos direitos dos trabalhadores e no desmonte da Educação. Os projetos que estão sendo implementados na área minimizam a parte pedagógica, diminuem o resultado do processo de ensino e aprendizagem. Eles tentam ajustar os currículos a um padrão americano que não interessa ao Brasil, não reflete a nossa realidade e traz prejuízos. Precisamos resistir. Então, o CG discute esses temas, essa realidade, e os delegados contribuem trazendo o recorte da situação em cada cidade do interior baiano. Ouvir a delegação dos municípios é fundamental no planejamento das ações da APLB para o próximo biênio”.
De acordo o diretor de Organização da APLB, Noildo Nascimento, as dificuldades enfrentadas pelo setor educacional no interior são as mesmas a nível nacional.
“Há um processo de desvalorização e desconstrução dos planos de carreira dos profissionais de Educação. Isso ocorre também nos municípios. Nossa luta é exatamente para barrar esse retrocesso de direitos. Nesse momento, nosso conselho, na sua coletividade, define caminhos, fórmulas, instrumentos de luta em defesa da Educação”, destaca Noildo.