Após carreata, APLB Sindicato protocola na SMED documentos em repúdio a ameaças de corte de salário e desrespeito com a categoria

Após carreata, APLB Sindicato protocola na SMED documentos em repúdio a ameaças de corte de salário e desrespeito com a categoria

??? Veja como foi a Carreata da Educação em Defesa da Vida. A Carreata realizada na manhã de hoje (17) mobilizou a categoria, que não aceita o retorno das aulas presenciais sem imunização.
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Trabalhadores saíram em carreata do Vale do Canela até a Avenida Garibaldi reforçando estado de greve e a manutenção de aulas remotas diante da ausência de imunização da categoria e alta de casos da Covid-19

Após carreata dos trabalhadores de educação da rede municipal de ensino, na manhã desta segunda-feira (17), com destino à Secretaria Municipal de Educação, a APLB Sindicato protocolou no órgão dois documentos reafirmando o estado de greve da categoria e a revogação do decreto 33811/2021 que obriga a retomada das aulas presenciais, além de repudiar a desativação da Educação para Jovens e Adultos (EJA) e solicitar que se torne sem efeito o ofício enviado pela secretaria, às Gerências e Coordenadorias Regionais de Educação, ameaçando cortar 2/3 dos salários dos profissionais. Apesar de mais de meia hora de espera, o secretário Marcelo Oliveira recusou receber a categoria.

De acordo com o coordenador geral da entidade, Rui Oliveira, o ofício número 27 da SMED é é ilegal e desproposital, não só por desconsiderar o pleito dos trabalhadores pela vida, mas por tentar se sobrepor aos direitos trabalhistas e dos servidores municipais. “Não se muda a Lei por meio de um ofício. Fica evidente que é apenas mais uma ameaça ilegal aos trabalhadores que querem preservar a comunidade escolar de virar um laboratório em meio a pandemia”, disse, para acrescentar: “As aulas presenciais só serão retomadas com vacinação e imunização total dos trabalhadores. Estamos com uma alta de casos tanto em Salvador como no Estado. Hoje a capital amanheceu com uma taxa de ocupação de leitos em 79%, maior do que na semana passada”, disse.

A diretora da entidade, Elza Melo, reclamou, ainda, que o secretário municipal de educação, Marcelo Oliveira, não recebeu os trabalhadores mesmo após pedidos e espera dos profissionais. Na ocasião, ela ressaltou que o sindicato tem recebido diversos relatos de profissionais contaminados após as aulas em 38 escolas. Em um dos documentos entregues à SMED, o Sindicato também cobra apuração de denúncias de assédio moral cometido contra famílias de estudantes da rede municipal e repudia a decisão unilateral do secretário Marcelo Oliveira de desativar as turmas da EJA (Educação para Jovens e Adultos).

“Não iremos aceitar cortes, ameaças e intimidações. Já representamos ao MP-BA para que apure denúncias de que pais e mães terão benefícios sociais cortados caso não levem seus filhos às escolas, e continuaremos nossas reivindicações pela vida. Estamos trabalhando desde o início da pandemia de forma remota, com muita dedicação, e assim iremos permanecer até termos imunização completa e segurança sanitária adequada para retomar as aulas presenciais, o que não vemos com o aumento de casos na cidade e com escolas com estruturas precárias”, pontuou. Segundo Elza, a carreata foi bem recebida e alcançou o objetivo de reforçar a população o pedido para que não mande seus filhos para as escolas.

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