APLB tem nova audiência com MP para debater precarização do PLANSERV; promotora diz que situação é grave e precisa de enfrentamento

APLB tem nova audiência com MP para debater precarização do PLANSERV; promotora diz que situação é grave e precisa de enfrentamento

A APLB-Sindicato e outras entidades participaram nesta segunda-feira (07/08) de mais uma audiência com o Ministério Público para debater a precarização no atendimento prestado pelo Planserv aos servidores públicos da Bahia. Na ocasião, a promotora de Justiça, Rita Tourinho e representantes da seguradora, entre eles, Socorro Brito, ouviram denúncias e reclamações dos presentes sobre a precariedade do serviço oferecido e a baixa participação orçamentária do governo estadual. De acordo informações prestadas por Socorro na reunião, o Planserv atende hoje meio milhão de funcionários públicos, incluindo comissionados e profissionais REDA. 

A Educação está entre os setores com maior quantidade de usuários do Planserv. “É a quarta reunião que participamos aqui na busca de soluções urgentes. Vamos solicitar ainda uma audiência aberta com parlamentares da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), com o governo, todas no sentido de resolver e melhorar o atendimento”, disse Rui Oliveira, coordenador geral da APLB. 

Os principais problemas apontados na reunião foram a falta de assistência aos servidores dos municípios, o congestionamento nas emergências de hospitais da capital, o descredenciamento de médicos e a cobrança de valores extras aos beneficiários, feita por alguns credenciados para realizarem determinados procedimentos. 

Por sua vez,  a equipe do Planserv pontuou que a mensalidade do plano é cobrada por faixa salarial e muitos servidores estão há anos sem reajuste. Como consequência, a seguradora não consegue se manter com os recursos próprios. Além disso, a lista de beneficiários é extensa e, portanto, é necessário uma maior contribuição do estado para manutenção e melhoria do serviço. Sobre as cobranças extras feitas por médicos credenciados, o grupo informou que isso ocorre devido a falta de reajuste na tabela dos clínicos, consequente do baixo percentual de recurso enviado pelo governo – atualmente 2.5%. 

 “Chamamos essa mesa aqui  no sentido de construir algo em conjunto para solucionar este caso. A situação atual do Planserv é grave, mais que no tempo passado, e precisa de um enfrentamento”, disse Rita Tourinho, ao anunciar que pretende ainda ouvir os hospitais e demais atores do problema. 

 

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