A APLB-Sindicato esteve na sexta-feira, dia 10 de maio, na Escola Municipal Tomaz Gonzaga, no bairro de Pernambués (em Salvador), discutindo com a comunidade escolar, em especial os alunos/as da Educação de Jovens e Adultos, sobre os novos arranjos familiares e o papel social da mulher, dentre esses o papel de mãe, construído a partir de determinantes baseados no patriarcado, que aprofundaram as desigualdades sociais.
Assim, foi apresentado a importância de se lutar pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, considerando os novos arranjos familiares, espaço no qual todos são importantes para o fortalecimento das famílias. Ainda nesse contexto da luta por direitos, foi trazido o tema da reforma da previdência, a partir do marcador de gênero.
No Brasil, 57% das mães que criam filhos sozinhas vivem na pobreza, e a maioria são pretas e pardas. É preciso discutir a reforma da Previdência de acordo com a realidade do país e não invisibilizando essas pessoas. A APLB tem fomentado amplamente a necessidade da luta contra a proposta de desmonte da aposentadoria do Governo Federal. É preciso que todos estejam de mãos dadas na luta pela Educação e contra a reforma da Previdência, que é ainda mais perversa com as mulheres.
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