APLB-Sindicato núcleo Uauá divulga estudo sobre remuneração dos professores

APLB-Sindicato núcleo Uauá divulga estudo sobre remuneração dos professores

Na última sexta-feira (16) às 9h15, o coordenador da APLB-UAUÁ, usou novamente da tribuna livre da câmara de vereadores para relatar as últimas ações sobre os dias letivos dos alunos e sobre um estudo feito a  respeito da política de valorização (remuneração) dos professores da rede municipal.

Francisco iniciou seu discurso, dizendo que o sindicato fez o que tinha de ser feito com relação ao dia letivo do aluno, notificou o MP e divulgou informativo aos pais (carro de som). Pedindo que os mesmos se mobilizem. “A nossa petição junto ao MP é que só comece o ano letivo de 2013, depois que o município pagar os dias letivos de 2012. Conforme o art. 23 e 24 da LDB.”

No intuito de blindar a política de valorização dos professores que atualmente vive uma ascensão, divulgou estudos com relação à remuneração dos professores nos últimos 12 anos. Em resumo, disse que o magistério teve seu início organizacional com a política de Pedro Ribeiro ao lançar o Plano de Carreira (lei 110 de 20 de abril de 1998) e demais conselhos. Dali os professores tiveram uma carreira, uma progressão. O Plano tinha vantagens significantes: Regência 45%/ Regência para professor primário 30%/ Ajuda de custo para fixar morada 50%/ Mudança de nível 10%/ Porém, nenhum gestor, nesse interstício, o cumpriu. Os profissionais recebiam ao longo desse tempo o salário mínimo com 15% de regência, 10% atividade complementar e 9% graduação. Salientou que a categoria enfrentava freqüentemente atraso Salarial. Não recebiam 1/3 de férias e nem o 13º salário integral. Notificando que ao longo desse período, a APLB nunca parou de lutar e buscar, incessantemente, melhorias para sua classe. Só a partir de 2005, que a categoria começa a receber 1/3 de férias e o salário em dias. Mas, sempre tendo como base o salário mínimo, sem nenhum ganho real até 2010. Quando a categoria decide ir ás ruas reivindicar um novo plano de cargos e salários e a implantação do piso salarial. Emplacado a maior greve da história de Uauá (15 dias).  Notificando que, depois da aprovação do plano e do estatuto, em 15 de dezembro de 2010, os professores passaram a receber reajustes salariais a partir de 2011.  Detalhou que o plano trouxe vantagens e porcentagens significativas, como:  Incentivo à Zona Rural, Licença Pecúnia, gratificação de estímulo ao aperfeiçoamento, regência 15%, ac 15%, graduação 40%, pós-graduação 15%, etc…Além do Reajuste do Piso Salarial de 15,85% em 2011 e de 22,22% em 2012. Ilustrando que o atual plano é vivo, é companheiro, é materializado no contracheque dos professores e no seu cotidiano.

“O que nos motiva e nos deixa felicíssimos é que esse atual plano não foi feito para o papel e sim para agraciar e contemplar a categoria.” O mesmo pontuou que levando em conta só a progressão dos graduados, verifica-se um grande avanço: 40% + 15%(Especialização). Somando-se mais algumas vantagens (AC, RG, IZ, EAP, QUINQUÊNIO), nota-se ganhos primordiais. No mesmo viés, explicitou, que há uma política de valorização do Piso Salarial satisfatória. Somando-se os dois reajustes, chega-se a um aporte no contracheque de 38,07% para cada professor. Ilustrando que no somatório com as vantagens, verifica-se que há uma progressão como nunca houve na história da remuneração dos professores uauenses.  Explanando que tem professor que chega a ganhar R$ 3.822. Dizendo que o professor merece ganhar muito mais e vai continuar, junto com a categoria, lutando para que a classe seja sempre valorizada.

Terminou agradecendo a categoria pela capacidade de lutar pelos seus direitos, os vereadores, a comunidade e ao prefeito. Dizendo que a abertura de diálogo e o entendimento do prefeito foi importantíssimo para implantar e respeitar essas políticas de valorização dos professores. Afirmando que conhece muitos colegas coordenadores que até hoje lutam pelo reajuste do piso e pela implantação do plano e do estatuto nas suas cidades. Solicitando do presidente da câmara uma cópia da Ata e da gravação da Sessão que aprovou o Plano em 2010. Foi atendido.

Declarou que não tem receio nenhum de afirmar, com base em contracheques anteriores e do arquivo do Sindicato, que essa administração foi a melhor da história para a remuneração dos professores uauaenses. Dizendo esperar que essa política de valorização continue. Viabilizando a valorização profissional e a educação de qualidade que tanto se busca.

Informações do coordenador da APLB-UAUÁ

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