APLB se reúne mais uma vez com MP para acompanhamento do TAC-EJA
A APLB-Sindicato participou nesta quarta-feira (27/11), no Ministério Público, da reunião do Comitê de Defesa da Educação de Jovens e Adultos (CODEJA), coordenada pelo promotor, Dr. Valmiro Macedo, para acompanhamento do TAC (Termo de Ajuste de Conduta) construído em 2021, após denúncia da APLB Sindicato sobre o fechamento de 44 escolas da EJA.
A diretora Arielma Galvão representou a APLB na reunião e destacou que no dia 08 de agosto deste ano o sindicato promoveu uma plenária estadual sobre a Política Nacional da EJA e o Plano Nacional de Educação (PNE). No evento, realizado na sede da APLB, de forma híbrida e transmitido pelo canal da entidade YouTube, com a participação de educadores e representantes da Educação, não houve denúncias sobre novos fechamento de turmas ou escolas da Eja em Salvador.
Para Arielma Galvão, isso é fruto do TAC e do acompanhamento que o CODEJA, integrado pela APLB e outras organizações, vem fazendo.
Ela destacou ainda que, “no âmbito do Termo, até o momento não houve diálogo da SMED com as 42 escolas fechadas em 2021. Além disso, a chamada pública deste ano ainda não aconteceu. Na reunião falamos também sobre o fortalecimento da EJA I e do Tempo de Aprendizagem I (TAP I), “porta de entrada” da EJA”.
Arielma explica que há uma política nacional de educação, lançada pelo MEC, e com ela os municípios fizeram adesão direta ao Pacto pela Alfabetização, que será monitorando. Na Bahia, todos os municípios assinaram o Pacto, cabe agora o monitoramento da implementação da política, que será um dos indicadores de real compromisso com essa modalidade de ensino.
“A APLB Sindicato continua atenta na defesa da Educação de Jovens e Adultos e permanece acompanhando o TAC junto ao MP. A Eja é resistência e vive”, pontuou a diretora da APLB.
