APLB repudia prefeitura de Feira de Santana e se solidariza com os professores que tiveram cortes no salário

APLB repudia prefeitura de Feira de Santana e se solidariza com os professores que tiveram cortes no salário

A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia repudia a ação da Prefeitura de Feira de Santana, que segundo informações da APLB local, realizou cortes de até 70% nos salários dos educadores feirenses. Para Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, a ação choca diante da situação de pandemia na qual estamos vivendo”, ressaltou. Rui ainda se colocou à disposição dos educadores “Os trabalhadores em educação de Feira de Santana têm todo o nosso apoio. Somos solidários à esta situação e não vamos nos calar”, pontuou.

Abaixo declaração de Genaldo de Melo sobre os cortes:

“Quando enfrentamos um problema grave e inédito, com a pandemia do Coronavírus (Covid-19), que “necessariamente” impõe a todos as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) de distanciamento social, e enfrentando fatalmente uma crise econômica, Feira de Santana é surpreendida com uma maldade fora de qualquer tipo de entendimento com nossos educadores/as.

Apesar da imprensa local não ter dado muita cobertura, as redes sociais foram ocupadas recentemente com a notícia de que a gestão municipal descontou de muitos professores/as municipais, de forma inusitada e surpreendente, até cerca de 70% de seus vencimentos.

É um choque e uma vergonha, e uma falta de humanidade da gestão municipal fazer tal ato tão estúpido com quem educa os filhos da maioria do povo feirense, que constrói com sangue e suor a grandeza de nosso município.

A população não sabe dos meandros das regras que deram a autorização ao gestor municipal para fazer tal coisa tão vergonhosa com os trabalhadores/as da Educação, mas merece respeito e uma explicação, pelos menos uma nota pública esclarecendo o porquê de tal coisa.

Todos estão sofrendo com esse problema, mas em Feira de Santana tem gente que não vive de renda e nem às custas do trabalho dos outros, porque trabalhou a vida toda em função do bem-estar de nosso povo, e não pode e nem deve ser crucificado no exato momento que mais precisa.

Enquanto todo mundo sofre, menos aqueles que ganham as licitações públicas, os professores/as é que devem pagar a conta? E os empresários locais que durante anos exploraram nosso povo, abarrotaram seus cofres, e muitos até mesmo podem nem pagar os devidos impostos ao próprio município, já que aqui a regra é negociar…?

O povo quer saber, principalmente neste ano em que de novo vai ter que se escolher o gestor municipal e os vereadores “lagartixas”!

Parece que aproveitaram o momento em que as aglomerações são proibidas, principalmente as manifestações públicas, para atacar exatamente aqueles que formam opinião na sociedade feirense! Maldade tem limites e a história é a prova dos nove! Devolvam o que é de direito aos professores/as!”.

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