APLB PARTICIPA DE ENCONTRO COM COORDENADORAS/ES PEDAGÓGICOS/AS 

APLB PARTICIPA DE ENCONTRO COM COORDENADORAS/ES PEDAGÓGICOS/AS 

A APLB-Sindicato participou ontem (20/12) no auditório da Secretaria de Agricultura da Bahia – SEAGRI, do Encontro das Coordenadoras/es Pedagógicas/os, convocado pelo NTE 26. Organizado em parceria com a APLB, o evento teve o tema “Na trilha do fortalecimento do Pedagógico na Bahia” e abordou questões como a Pré-Jornada Pedagógica, pensando ações para 2023, o Novo Ensino Médio, BNCC, Calendário, dentre outros, nos quais foram trazidas informações gerais.

A Pedagoga e Diretora do NTE 26, Celeste Vianna, abriu as atividades e mediou a mesa “Fortalecimento do Pedagógico na Bahia”, que teve como palestrante Manoel Calazans, Superintendente da Educação Básica e Pedagogo, que em sua fala trouxe a experiência de atuação como coordenador pedagógico e contribuições para o debate sobre as demandas dos alunos/as da Bahia, bem como o fortalecimento da atuação das coordenadoras/es pedagógicas/os.

Representando a APLB Sindicato, Arielma Galvão, coordenadora pedagógica do estado, fez uma análise de conjuntura do cenário nacional, trazendo os desafios e possibilidades. Arielma falou ainda sobre as condições de trabalho da profissão, Estatuto do Magistério, narrativas institucionais sobre o cargo de coordenação pedagógica e perspectivas para 2023, a partir da luta organizada.

“É preciso unidade. E sobre isso queremos deixar nítida a posição contrária a toda e qualquer narrativa que cause divisões de qualquer ordem em nossa categoria. Somos todas/os profissionais do Magistério e queremos que a Educação dê certo e os direitos da classe trabalhadora sejam respeitados. Não devemos alimentar nenhuma atitude de divisão entre coordenação e gestão da escola. Somos todas/os colaboradoras/es de um trabalho essencial para a sociedade, que será feito da melhor forma se houver unidade e harmonia entre nós. Eventuais abusos e excessos devem ser tratados, encaminhados aos setores competentes, com acompanhamento sindical, para serem resolvidos, mas sempre tendo como base o diálogo para a busca da resolução dos problemas”, pontuou.

Sobre a Pré Jornada, foi colocado o reconhecimento sobre a importância desse momento, que é dedicado a pensar no ano letivo vigente, o ano letivo seguinte, já para antes das férias coletivas do Magistério, que também contemplam as coordenadoras/es pedagógicas/os, seja deixado um desenho ou roteiro da Jornada Pedagógica, que se inicia em fevereiro/2023. Entretanto, foi destacado que a Pré-Jornada precisa ser programada e estar no calendário letivo, pois chegou em cima da hora, concorrendo com outras demandas já postas pelo calendário/2022.

É importante sinalizar que desde o ano de 2021 a APLB Sindicato defendeu a realização da Pré Jornada, mas de forma organizada e com aviso em tempo hábil para organização da rede, possibilitando um melhor envolvimento da coordenação pedagógica e gestão da escola, bem como a escuta das professoras/es sobre propostas para o evento. A ideia essencial é que todos/as participem ativamente, de forma colaborativa, desse momento essencial de planejamento.

Outras demandas do segmento surgiram ou foram reafirmadas, e entram na pauta de encaminhamento, a exemplo de:

– diálogos permanentes da Coordenação Pedagógica com os Núcleos Territoriais – NTEs, com o objetivo de melhor orientação e acompanhamento pedagógico;

– aposentadoria de Coordenadoras/es Pedagógicas/os, considerando que são do Magistério;

– gratificação de acordo com a atuação pedagógica, pois há o entendimento de que a nomenclatura CET está equivocada;

– Garantia do momento de Planejamento das ACs e demais demandas de construção de diagnósticos, projetos, pois isso está previsto subjetivamente no Estatuto do Magistério, mas, não é garantido de forma geral nas unidades de ensino da rede estadual;

– Condições de trabalho, pois há ainda Coordenadoras/es Pedagógicas/os sem uma sala de trabalho, o que é básico quando se trata de condições mínimas. Esse tema é urgente, é básico;

– Melhoria do acesso às informações dos setores, coordenações e Superintendências que ficam na SEC/Sede;

– Desconstrução do entendimento equivocado sobre Dupla Gestora, pois a Coordenação Pedagógica não é administrativo e sim pedagógico, e entendimento equivocado tem gerado tensionamentos desnecessários;

– Continuar a formação em serviço organizada pela Instituto Anísio Teixeira, mas com diálogo inter setorial, pois parece que a linguagem sobre o que é tratado na formação não chega na SEC/Sede;

– Resolver com urgência situações de coordenadoras/es pedagógicas/os que são 40 horas e atuam em duas escolas diferentes, ferindo o que diz o Estatuto do Magistério;

– Acolhimento aos novos/as Coordenadoras/es Pedagógicas/os;

– Ter número de Coordenadoras/es de acordo com o porte da escola;

– Retomar a formação sobre Educação Especial;

– Atenção aos pontos da Carta da Coordenação Pedagógica da Bahia entregue ao Governador Jerônimo.

Após as falas da professora Celeste Vianna, Manoel Calazans e Arielma Galvão foram abertas as inscrições contemplando ricas colocações, reflexões e propostas de coordenadoras/es pedagógicas/os do NTE 26. Um novo encontro ficou previsto para fevereiro de 2023.

A APLB continuará no caminho do fortalecimento pedagógico na Bahia e cuidando de quem atua na área, em uma linha de unidade de esforços, de humanização, de escuta a todos/as e na busca da garantia de direitos!

 

APLB SINDICATO

Você pode gostar de ler também: