APLB no Correio da Bahia: Sindicato aciona MP para manter semipresencial
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) acionou o Ministério Público da Bahia (MP) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) na tentativa de que as duas entidades ajudem na intermediação da classe junto ao governo do estado. Segundo o coordenador geral do sindicato, Rui Oliveira, a categoria não se sente segura e quer manter o modelo híbrido de ensino.
“Fizemos as representações esta semana e teremos uma reunião com o governo nesta quarta-feira (14). Quando o governo anunciou o retorno das aulas fez isso sem conversar com o sindicato. O que nós queremos é que os protocolos de biossegurança sejam respeitados, incluindo o que trata do distanciamento, e nós sabemos que é impossível em uma sala com 40 alunos haver distanciamento de 1,5 metro”, disse.
O sindicalista afirmou que a adesão dos estudantes ao modelo semipresencial está sendo menor do que o divulgado pelo governo. O estudante do ensino médio, Mateus Barbosa, 16 anos, voltou para a sala de aula em agosto e disse que está tranquilo.
“Como estamos no modelo semipresencial eu não vejo metade da turma, e como muita gente não está indo para a escola, o número de alunos é pequeno, mas estou feliz com o retorno. Eu queria muito voltar a ter aula presencial, estava cansado do online. Estudar na escola muito diferente de fazer isso de casa”, disse.
Matéria do Correio da Bahia