APLB mostra sua força no 2 de Julho com manifestação em defesa da Educação

A APLB-Sindicato teve presença marcante nos festejos do bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, domingo, 2 de Julho. A ala da Educação engrossou a voz para reafirmar a luta pela valorização dos (as) trabalhadores (as) de ensino com as atuais pautas de luta, a exemplo da reinvindicação do pagamento da 2ª parcela dos precatórios do FUNDEF, com juros, a aplicação do piso salarial do Magistério, a revogação do Novo Ensino Médio, SOS PLANSERV, contra o descaso do executivo municipal com a  Educação na rede Municipal de Salvador, entre outras bandeiras. 

Para o coordenador-geral, Rui Oliveira, a presença massiva dos trabalhadores em Educação e dos movimentos sociais é muito importante para o fortalecimento da luta. “São 200 anos de independência da Bahia e do Brasil. Mais uma vez os movimentos sociais vão às ruas. A APLB está aqui com a FESPEBAHIA – Federação das Entidades dos Servidores Públicos e diversas entidades protestando pelo pagamento do piso salarial nacional, dos precatórios, com juros e correção, além de outras pautas importantes, como a luta contra o sucateamento do Planserv”, destacou Rui. 

O 2 de Julho é também uma manifestação popular com espaço para denúncias. Nós estamos aqui denunciando a precarização da Educação na Bahia. Precisamos valorizar os profissionais de ensino, oferecendo condições dignas de trabalho.”, destacou Marilene Petros, vice coordenadora da APLB.

A exemplo de outros municípios baianos, Feira de Santana também marcou presença na manifestação. “Hoje celebramos a Independência da Bahia, graças a resistência do povo baiano, negros e indígenas. A Educação também é luta e resistência, pois continuamos resistindo à truculência dos governos”, declarou Marlede Oliveira, diretora da APLB no município. 

Luta e resistência

Partindo do Largo da Lapinha,  o desfile saiu com a cabocla e o caboclo à frente, símbolos do povo brasileiro, percorrendo as ruas do Centro Histórico da capital, subindo a ladeira do Pelourinho, em direção ao Largo Terreiro de Jesus. É uma festa que tem uma marca política e popular, a exemplo da primeira vez que o povo saiu às ruas, no dia 2 de Julho de 1823, para alegremente comemorar a saída de Salvador do general português Madeira da Melo, derrotado por heróis brasileiros, entre os quais estavam as heroínas Maria Quitéria de Jesus e Maria Felipa que lutaram pela independência da Bahia consolidando a independência do Brasil.

A APLB-Sindicato,  com seus 71 anos de luta e resistência, legítima representante dos trabalhadores em educação da rede estadual e das redes municipais desse nosso extenso estado, tem sido forte e resoluta nos embates em defesa dos profissionais da Educação.

Viva o 2 de Julho!

Viva a luta da APLB-Sindicato!