APLB-SINDICATO DENUNCIA CONDIÇÃO PRECÁRIA DA ESCOLA ARLETE MAGALHÃES EM ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA

APLB-SINDICATO DENUNCIA CONDIÇÃO PRECÁRIA DA ESCOLA ARLETE MAGALHÃES EM ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA

A APLB-Sindicato convocou a imprensa para uma entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (22), para denunciar a situação de abandono da Escola Municipal Arlete Magalhães, onde uma aluna foi acidentada com um choque elétrico, em razão da precariedade do estado deplorável das instalações elétrica e hidráulica do prédio.

Durante a entrevista, a professora Jacilene Silva, diretoria da APLB-Sindicato alertou que a situação desta escola reflete o estado em que se encontra grande parte das 427 escolas da rede de ensino da capital baiana. Na Arlete Magalhães, localizada em Castelo Branco e onde estudam cerca de 1.600 alunos, os principais problemas apontados por professores e alunos, além do corrimão que dá choque elétrico, são bebedouros quebrados; salas quentes e mal iluminadas; mato espalhado pela quadra esportiva; cadeiras quebradas; salas sem portas, sem carteiras e mesas, teto destelhado; fios expostos e falta de segurança.

Ela informou que a direção da APLB e professores da escola estiveram na SMED, nesta quarta-feira (20), para cobrar a reforma imediata e a suspensão do muro externo, para garantir mais segurança à escola, que atualmente fica à mercê de vândalos e depredadores.

A SMED pediu o prazo de 10 dias para realizar os reparos mais imediatos na estrutura da escola e providenciar mesas e carteiras para professores e alunos. A secretaria ainda não informou o prazo para a reforma completa, alegando que depende de trâmites burocráticos. A APLB-Sindicato estará vigilante, acompanhando par e passo todo o processo.

A diretora Jacilene Silva, cobrou mais celeridade no processo de reforma e criticou o estado da escola municipal. “Não é possível que uma situação chegue a este ponto. Os professores decidiram parar as atividades porque não existe, aqui, a mínima condição de oferecer um ensino de qualidade. Em situação semelhante, estão outras escolas da rede. Várias das 180 escolas que a Secretaria Municipal de Educação diz que foram reformadas estão quebradas”, denunciou a educadora.

A ação da APLB-Sindicato faz parte do estado de mobilização dos professores da rede municipal de Salvador, iniciado desde 20 de fevereiro para marcar a posição da categoria de rejeição ao Programa Alfa e Beto e de luta por educação de qualidade com funcionamento pleno das escolas. O movimento mantém força, com a categoria unida e determinada a fazer valer a decisão tomada em assembleia.

Confira no link abaixo a matéria do Bocão News:

http://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/educacao/56537%2cmeu-filho-estuda-numa-sala-de-aula-apelidada-de-inferninho.html

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