Aiquara: Prefeito se nega a discutir reajuste salarial e professores decidem entrar em estado de greve
Os professores e demais servidores em educação do município de Aiquara se encontram em movimento de paralisação desde a segunda-feira, 25 de fevereiro, data em que estava previsto pelo município o início do ano letivo. A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria, realizada pela Núcleo da APLB-Sindicato, no último dia 15 de fevereiro, após negativa da gestão municipal em receber o Sindicato para dialogar sobre o reajuste dos professores e demais servidores. Em uma audiência no final do ano de 2018, o gestor atual, Jositan Pimentel, tinha garantido que em janeiro de 2019 receberia o sindicato para decidir sobre o reajuste salarial com base no Piso Salarial nacional. Os professores e servidores receberam o último reajuste no ano de 2017, e por conta disso, várias categorias já estão com o salário base abaixo do mínimo, indo de encontro ao que garante a Constituição. Uma nova assembleia está agendada para o dia 12 de março, caso o prefeito Jositan não apresente nenhuma proposta de reajuste, os servidores podem iniciar greve por tempo indeterminado.
Escolas em condições precárias
Outra reclamação da categoria, é com relação à falta de estrutura do município em relação às escolas. A maioria das escolas da sede e salas de aula estão em condições precárias e com o depósito da cantina central, que deverá fornecer merenda para as 05 escolas da sede do município, praticamente vazio e sem a presença de nutricionista. As unidades escolares, com exceção apenas da Escola Creche Maria Luíza, não tiveram sequer as paredes das salas de aula pintadas para receber os alunos, além de outras precariedades como telhados sem manutenção, ventiladores que não funcionam, mobiliários com pontos de ferrugem em evidência, dentre outros. O movimento dos servidores da educação municipal tem recebido apoio de alguns vereadores do município.