A EDUCAÇÃO DE ITAPETINGA PARA!

A EDUCAÇÃO DE ITAPETINGA PARA!

A APLB-Sindicato atendendo à convocação das Centrais Sindicais (CTB CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP, Conlutas, Intersindical e CGTB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) mobilizou os trabalhadores das redes municipal e estadual de educação para a paralisação nacional que aconteceu no dia 20 de fevereiro (quarta-feira). O objetivo foi mostrar à população que a reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal resultará na extinção de aposentadorias e da Previdência Social.

               A concentração se deu na sede da APLB, às 8h, de onde os profissionais da educação saíram às ruas em manifestação até a Alameda Rui Barbosa, local da realização do ato público que contou com o pronunciamento do técnico da APLB Joel Câmara, que alertou a comunidade sobre o perigo e os impactos que a Reforma da Previdência, encaminhada ao congresso pelo governo federal, causará na vida dos trabalhadores de modo geral e principalmente na vida dos menos favorecidos. Uma tragédia social anunciada  para aqueles  que mais necessitam  da seguridade social. Ele também destacou que as políticas públicas quando não atendem às necessidades dos sujeitos levo-os a vulnerabilidade, diminui a expectativa de vida, aumenta os índices de violência, e a morte prematura de jovens, sobretudo jovens negros.

                 Especialistas divulgam que o projeto desta reforma da previdência é um modelo importado do Chile,  criado pelo ex-presidente Augusto Pinochet, na década de 80, e que há muito tempo está em decadência, o que tem levado multidões de trabalhadores a protestar e a reivindicar outra previdência que atenda às suas necessidades, pois a atual tem levado idosos à miséria e ao suicídio e ao aumento das desigualdades sociais.

                  A proposta do projeto da nova previdência do governo federal está atendendo aos interesses do mercado e dos banqueiros quando não cobra dos grandes sonegadores, não faz auditoria do suposto déficit da previdência, não dialoga com a sociedade e impõe aos trabalhadores uma conta que não é sua.

                  Cabe à classe trabalhadora criar consciência da gravidade e da perversidade que este projeto representa aos direitos trabalhistas conquistados historicamente, sendo que as mulheres terão seus direitos violados quando a proposta impõe aumentar o tempo de contribuição e a idade da aposentadoria.     

Contra a retirada de direitos, a rua é o nosso espaço de luta e enfrentamento.

 

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