A luta na Rede Estadual vem se intensificando frente a vários segmentos, dentre eles a política de qualidade negada na prática referente à Gestão Administrativa, Funcional e Pedagógica das Escolas Estaduais e Municipais da Bahia. Em especial no trato aqui abordado, fazemos referência a prática do governo do Estado. A escola precisa ser pensada num conceito mais amplo por todos.
Com esse objetivo a APLB-Sindicato participou na quinta-feira, 16, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), da videoconferência retransmitida para todos os Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) do Estado, promovida pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, por meio da qual o governo estadual convocou os gestores e professores para participarem das discussões de planejamento do ano letivo de 2019.
A proposta da SEC é a de realizar a jornada pedagógica, entre os dias 4 e 8 de fevereiro, em todas as unidades escolares da rede estadual de ensino. Como parte das ações, da realização da videoconferência que foi retransmitida em rede para todos os Núcleos Territoriais de Educação (NTEs), para que gestores e professores participem das discussões.
Entretanto, a SEC não contava com as intervenções feitas pelos diretores e vice-diretores, e a participação e intervenções de dirigentes da APLB-Sindicato que qualificaram o debate.
O movimento dos diretores e vice-diretores ganhou corpo e no dia 15 de janeiro de 2019, no auditório da APLB Sindicato, foi acordada e aprovada a participação de todos na videoconferência, e que a Comissão de Acompanhamento estivesse presente na reunião da SERIN, ambos eventos programados para ocorrer pela manhã do dia 16 de janeiro de 2019 a partir das 8h.
O governo suspendeu a reunião que iria ocorrer às 8h, na SERIN. No entanto a conferência foi realizada no IAT, com questionamentos de representantes do Fórum de Gestores, da comissão que vem acompanhando o processo e por dirigentes da APLB-Sindicato. A pauta extraída do Fórum de Gestores veio à plenária da videoconferência, onde foi discutida a situação dos desdobramentos das reivindicações dos diretores e vice-diretores, encaminhadas à SEC, anteriormente.
Na videoconferência, a SEC trouxe como ponto de pauta para a Semana Pedagógica o tema: “Pilares para a garantia do direito de aprender: currículo, formação, acompanhamento e avaliação”. Durante o evento, professores, gestores e coordenadores pedagógicos e dirigentes da APLB Sindicato discutiram as últimas ações e atividades advindas das deliberações desastrosas do governo frente à situação do Tempo Integral e da Dedicação Exclusiva. Como planejar o ano letivo sem que a situação dos diretores e vice-diretores seja resolvida diante da conjuntura imposta pelas lideranças do governo do Estado? Perguntavam os presentes. Os últimos pronunciamentos do governador foram infelizes nesse sentido e generalizou situações pontuais sobre essas questões. Essa situação já está prejudicando o processo final de avaliação da Rede Estadual e do início da matrícula do ano letivo vigente para todo o estado.
O superintendente de Políticas para a Educação Básica do Estado, Ney Campello, que dirigiu os trabalhos, e José Barreto, convidado à mesa, falaram da importância da iniciativa. Para eles, o importante são os resultados dos números dos indicadores.
Diretores, vice-diretores e a direção da APLB-Sindicato criticam o comportamento do governo, diante do cenário complexo da gestão pedagógica das escolas e que sequer é tema da jornada. Sem discutir gestão e em especial sobre a abordagem da “Gestão Pedagógica”, os Trabalhadores da Educação do Estado questionam o governo, como avançar em planejamento, currículo, formação, acompanhamento e avaliação da forma como o governo estadual inicia o ano letivo de 2019 no Estado da Bahia”? Esse é o ponto crucial das questões.
O governo se perde na proposta e esquece de um tema que é fundamental: a Gestão Pedagógica da Educação Estadual, que deve ser voltada para políticas democráticas de inserção do cidadão como sujeito de transformação da sua realidade social. A Bahia e os baianos merecem respeito e os trabalhadores e trabalhadoras do Estado da Bahia devem ser ouvidos e terem atendidos os seus pleitos. A educação é da nossa conta e está em nossa conta e, portanto, não pode ser objeto unilateral de ação política de governo.
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