APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia responde aos ataques direcionados à entidade
As opiniões expressas em um suposto Blog falajequie.com, onde no texto de autor do anonimato “APLB custa mais de Meio Milhão de reais/ano aos cofres do município de Jequié”, publicado no dia 10/02/2017, surpreendem pela virulência com que este investe contra a APLB Sindicato dos Profissionais da Educação Pública Estadual e Municipal. O texto afirma que as liberações dos diretores sindicais atrapalham a destinação de mais investimento na educação, culpabilizando o sindicato pelo fracasso da educação e pela falta de prioridade para com a educação pública municipal na cidade de Jequié ao longo do tempo.
Ele omite que o sindicato dos professores e demais profissionais da educação têm uma longa tradição de luta pela melhoria da educação pública e que parte expressiva de suas propostas vem se tornando realidade nos últimos anos.
Há no Brasil hoje um forte movimento de valorização do magistério, que compreende de forma clara a relação que existe entre essa valorização e a qualidade do ensino. Esta tendência já se refletiu na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar constitucional o piso salarial profissional nacional como vencimento básico da carreira do magistério.
O Brasil vem formulando e implementando políticas educacionais que apontam para a melhoria da qualidade do ensino, valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e a superação de déficits acumulados ao longo de décadas graças ao diálogo entre as autoridades educacionais e as organizações da sociedade civil, entre elas os sindicatos dos profissionais da educação.
A matéria deste blog do anonimato tem como objetivo desqualificar a representação dos professores das escolas públicas e as políticas educacionais para abrirem espaços cada vez maiores para o controle dos sindicatos via gestões que não têm compromisso e nem interesse em manter o diálogo com as organizações sociais e visam o seu enfraquecimento.
No texto é revelada uma prática atual que vem tomando conta nas Redes Sociais na tentativa de demonizar os movimentos e sindicatos de professores, estudantes e outros segmentos sociais que lutam pela melhoria da educação pública e pela valorização de seus profissionais, por meio de políticas de formação que atendam à escola real na perspectiva da escola ideal que todos almejamos, carreira, salários dignos, participação da comunidade, gestão democrática e outras medidas.
Pessoas que apoiam acusações como essas em um texto que se quer o autor se identifica, estão se movendo contra a democracia e contra o livre direito de organização e expressão.
A sociedade brasileira não pode tolerar isso!
Rui Oliveira (Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas Estadual e Municipais do ensino Pré – Escolar, Fundamental e Médio do Estado da Bahia)
Caroline Moraes Brito (Diretora Geral da Delegacia Sindical do Sol/Apromuje
APLB-Sindicato)