SEGURANÇA ALIMENTAR – Peixe no cardápio escolar será avaliado pela Comissão de Educação
A Comissão de Educação pode analisar este ano o projeto que prevê a inclusão, sempre que possível, de peixe e seus derivados no cardápio da alimentação escolar, ao menos uma vez por semana (PL 1167/2024). O texto original foi alterado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária pelo relator, senador Laércio Oliveira (PP-SE), para condicionar a adoção da proteína à observância da cultura e da vocação agrícola da localidade onde a escola está situada.
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PODE ANALISAR ESTE ANO O PROJETO QUE PREVÊ, SEMPRE QUE POSSÍVEL, A INCLUSÃO DO PEIXE E SEUS DERIVADOS NOS CARDÁPIOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR.
JÁ APROVADA PELA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA, A PROPOSTA AINDA CONDICIONA A ADOÇÃO DESSE ITEM À OBSERVÂNCIA DA CULTURA E DA VOCAÇÃO AGRÍCOLA DA LOCALIDADE DA ESCOLA. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
A Comissão de Educação pode analisar este ano o projeto que prevê, sempre que possível, a inclusão de carne de peixe e seus derivados nos cardápios da alimentação escolar, ao menos uma vez na semana. O relator na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Laércio Oliveira, do Progressistas de Sergipe, sugeriu algumas mudanças no texto original. Entre elas, a necessidade de se considerar a cultura e a vocação agrícola onde a escola está situada na elaboração do cardápio. De acordo com Laércio Oliveira, se isso não for observado, municípios localizados em regiões onde a pesca não é explorada terão de arcar com despesas a mais para comprar o peixe.
Ao destacar as qualidades nutricionais dessa proteína, Laércio Oliveira lembrou também da importância dos programas de alimentação escolar.
Trata-se de uma garantia de segurança alimentar para milhões de estudantes, que, sem ela, não teriam assegurados os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. A alimentação escolar também colabora na educação alimentar dos estudantes, que ali adquirem hábitos que podem perdurar por toda uma vida. Nesse sentido, esta proposição é positiva, porque insere uma proteína nobre, o peixe, na alimentação das crianças, promovendo o hábito de seu consumo, que é muito saudável.
O autor da proposta, senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, também ressaltou a qualidade nutricional do pescado e seus benefícios.
É uma proteína rica, uma proteína magra. Nós vemos aí a longevidade dos povos orientais, e há várias pesquisas já comprovando que sua longevidade, seu índice de QI, sua inteligência, tudo é de acordo com o que eles se alimentam, e se alimentam muito de pescado.
Se aprovado pela Comissão de Educação, o projeto que inclui o peixe na alimentação escolar poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver pedido para votação no Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.