8 de Janeiro: APLB presente em ato que celebra a democracia e fortalecimento das instituições brasileiras
Para lembrar dos atos golpistas de 08 de janeiro de 2023 e reforçar a importância da democracia, várias atividades foram realizadas, na quarta-feira, em diversas cidades brasileiras. O ato em Salvador aconteceu no Campo da Pólvora, conduzido pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio das centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais. A direção da APLB esteve presente no movimento que celebrou a democracia e o fortalecimento das instituições brasileiras.
Um dos membros da diretoria de Política da Promoção da Igualdade Racial, na APLB, Emerson Aleluia, destacou a necessidade de lembrar. “Precisamos sempre lembrar do que aconteceu, para que não se repita! As novas gerações não podem esquecer das dores de uma ditadura e dos malefícios que o autoritarismo traz para o nosso país. Não podemos desistir da democracia, jamais!”, enfatizou Emerson.
A CTB Bahia reforçou a manifestação com a presença de vários dirigentes e sindicatos classistas. “Por ser sindicalista, meu pai foi torturado pelo regime militar. O movimento sindical sabe a importância da democracia para realizar suas lutas em defesa das categorias que representam e da sociedade. Por isso, entendemos que não cabe anistia aos golpistas e, sim, penas duras, como a prisão”, afirmou Rosa de Souza, presidenta da Central.
Brasília
Os atos foram marcados em todo o país. No evento de dois anos que relembra os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, foi realizado um abraço ao redor da palavra democracia, escrita com flores que estavam em vasos no chão da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O momento simbólico aconteceu ao meio dia, e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento teve início às 9h30 no Palácio do Planalto. No primeiro ato, o governo federal realizou uma cerimônia para entrega de 21 peças danificadas e que foram restauradas.
Entre elas, está o relógio histórico trazido ao Brasil por Dom João 6º, presente da Corte Francesa para a Coroa Portuguesa, que ficava exposto no Palácio do Planalto. A obra, destruída por uma das pessoas que participava dos atos, foi restaurada em parceria com o governo suíço.
Às 10h30, a obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, retornou ao patrimônio do Palácio do Planalto após a restauração. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado da primeira-dama Janja da Silva, realizou o descerramento da obra, que tem valor estimado em R$ 8 milhões.