DENÚNCIA –  APLB EXIGE CELERIDADE NA REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL BOSQUE DAS BROMÉLIAS

DENÚNCIA –  APLB EXIGE CELERIDADE NA REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL BOSQUE DAS BROMÉLIAS

Através do Projeto APLB Itinerante a direção da APLB realiza visitas aos locais de trabalho das/os profissionais da educação para verificar as condições de infraestrutura, segurança, materiais didáticos, promover a escuta de demandas da comunidade escolar, além de oferecer apoio e suporte nas dúvidas de nossa categoria.

Um dos pleitos recorrentes da categoria ainda é a necessidade de melhoria dos espaços físicos das unidades escolares da nossa capital. As/os trabalhadoras/es se queixam de condições precárias que envolvem calor excessivo, falta de ventilação, ausência de ventiladores, ar condicionados nas salas, mofo, infiltrações de água, rachaduras, ausência de jardins, falta de manutenção, entre outros.

Diante desse cenário, uma reforma ou construção de uma unidade escolar deveria ser motivo de comemoração e de expectativas positivas para toda a comunidade escolar, mas, nem sempre isso ocorre, pois, o sonho de ter uma escola bonita e confortável tem ocasionado aborrecimentos, frustrações e denúncias de descaso por parte da administração pública.

Esse é o caso da Escola Municipal Bosque das Bromélias, localizada na Rua Joaquim Ferreira, S/N, Jardim das Margaridas. A unidade escolar tem vivido um drama por mais de seis anos, quando os primeiros problemas na infraestrutura da escola começaram a aparecer em 2017 e perduram até o momento. A APLB-Sindicato representada pelas diretoras Silvana Coelho e Carla Oliveira, ambas da Diretoria de Gênero e Diversidade, estiveram presentes na última segunda-feira (16/09), na escola e puderam verificar uma situação que em hipótese alguma poderia ser permitida pela administração municipal.

As diretoras flagraram uma obra praticamente paralisada, com a presença de apenas um único trabalhador à serviço da PAVNORTE CONSTRUTORA LTDA, com materiais de construção espalhados e amontoados pelo terreno, espaço esse em que já deveria estar pronta uma quadra de esportes, um auditório e salas de aula devidamente equipadas. O que mais chamou a atenção foi o fato das aulas estarem ocorrendo nessas condições precárias e perigosas. Ou seja, profissionais da escola, alunos e alunas expostos a poeira, cimento, barulho em salas com a construção e reforma comprometidas e inacabadas.

 

Como foi flagrado no registro acima, aulas estão acontecendo na parte de baixo e, ao mesmo tempo, novas salas estão sendo construídas na lage, no andar de cima. Um cenário de completa insegurança e desrespeito. 

Ainda segundo relatos da comunidade escolar, um imbróglio envolvendo a SMED – Secretaria Municipal de Educação, DIRE – Diretoria de Infraestrutura da Rede Escolar e GRE Itapuã impossibilitou a ida da escola para um local alugado e adequado até as conclusões da obra de reforma e contrução. Assim como também, a adaptação ao calendário letivo proposto pela escola para aulas de turmas do ensino fundamental no formato de rodízio, não foram validadas pelo Órgão Central deixando para a escola uma enorme frustração e sobrecarga de trabalho.

A reforma não termina, o que compromete e dificulta a qualidade na realização do trabalho pedagógico da escola.

Vale destacar que a obra para construção e ampliação de salas iniciou-se em junho de 2023, ou seja, há mais de um ano e, não existe até o momento, nenhuma informação para a escola sobre quando a obra será finalizada.

A direção da APLB-Sindicato, após verificar as condições de trabalho das/os trabalhadoras/es exige um retorno imediato da SMED que garanta a resolução das questões que estão prejudicando a Escola Municipal Bosque das Bromélias.

A direção da APLB exige:

• Um cronograma de término da obra de reforma e construção de novas salas;
• Garantia da segurança para todos/as profissionais que atuam na escola;
• Que a SMED atenda e promova escuta das demandas da escola com diálogo permanente;
• Garantia das condições adequadas para que o ano letivo de 2024 não seja ainda mais prejudicado na unidade escolar.

Além dessas situações já descritas, a unidade ainda carece de professores (as), auxiliar de serviços gerais e de auxiliares de desenvolvimento infantil. Não é possível oferecer uma educação de qualidade com tantas carências, a Educação exige respeito!

Alguns registros do descaso e da ação da APLB:

 

 

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