APLB propõe que 2024 seja ano de transição para caderneta digital
A APLB-Sindicato propõe que o ano letivo de 2024 seja de transição no processo de mudança da caderneta física para a caderneta digital. O Sindicato defende ainda que a Secretaria Estadual de Educação (SEC-BA) faça uma força tarefa para atender as unidades de ensino que estão com dificuldades para utilizar esse instrumento digital.
Com este firme propósito, a direção da APLB encaminhou ofício à SEC, na última quarta-feira (17/07), solicitando que o tema Caderneta Digital seja incluído na pauta da próxima reunião entre a APLB e o governo do estado. O assunto requer um olhar diferenciado diante dos diversos registros que a APLB tem recebido com o relato das dificuldades de professores (as), coordenadores (as) pedagógicos e gestores (as), com relação à caderneta digital. Inclusive, no referido ofício de nº 098/2024, protocolado nesta quinta-feira (18/07), a direção da APLB destaca que encaminhou para a SEC uma pesquisa com os principais problemas apontados, que ainda persistem em algumas unidades de ensino.
Além disso, a APLB reforça que é preciso garantir oficinas sobre a caderneta digital para os (as) professores (as) que estão com dificuldades no processo. Inclusive, a APLB recebeu críticas sobre uma apresentação realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na última terça-feira (16/07), que expôs inúmeras informações, detalhadas em um espaço de tempo muito curto, de forma remota, na qual apenas o apresentador falava, e as demais pessoas ficaram invisíveis pois, até mesmo suas câmeras estavam fechadas, sem possibilidade de participação no chat, apenas com o preenchimento de um formulário. Esse formato não contempla a complexidade do uso da nova ferramenta.
Solicitamos ainda que a Secretaria de Educação informe oficialmente para toda a rede o fluxo de atendimento, para quando houver problemas com a caderneta digital. A APLB constatou que isso não está compreendido por toda a rede. Na apresentação da FGV foi informado pelo técnico o seguinte fluxo, caso haja problemas com a caderneta:
- Diretor/a da escola ou vice-diretor/a aciona o NTE;
- Ou a secretaria da escola aciona ou ajuda nessa mediação junto ao NTE;
- NTE aciona o suporte e dá retorno para a escola.
Vale destacar que a APLB solicitou à SEC que esse fluxo seja informado através de comunicado oficial para toda a rede.
Ainda no contexto da caderneta digital é preciso ressaltar que a Coordenação Pedagógica pode articular a pauta da AC para incluir esse tema e essa demanda mas, não tem o papel de fazer formação sobre caderneta digital. Essa responsabilidade cabe à área técnica ou administrativa que possuem essa competência.
O Sindicato reforça que não serão aceitos indícios de assédio e/ou perseguição aos (às) professores (as) que apresentem dificuldades ao preencher o novo instrumento. A APLB defende boas condições de trabalho para que os (as) professores (as) possam cumprir a tarefa docente sem precarização.
Confira abaixo o ofício na íntegra:
Of Nº 098 Sobre a Carderneta Digital0015 (1)