Ala da Educação estará presente na Marcha 8M, sexta-feira, 13h, no Campo Grande
A APLB-Sindicato estará presente com seus estandartes na marcha de sexta-feira, dia 8 de março, pelo Dia Internacional da Mulher. A concentração será no Campo Grande, a partir das 13 horas, com caminhada até a Praça Castro Alves. Em assembleia durante a Campanha Salarial de 2024, na última terça-feira (05/03), a rede municipal de ensino de Salvador, que está em estado de greve, aprovou a adesão dos profissionais de ensino na marcha das mulheres, como parte da agenda de luta, mas a APLB-Sindicato, através da Diretoria de Gênero e Diversidade convoca toda a categoria (redes estadual e municipal) para participar. A ala da Educação vai estar presente nos pavilhões e brados da “Marcha 8M”, como também é conhecida, em defesa de temas como: mais educadoras na política; educadoras contra o feminicídio; educadoras pela paz; educadoras pela igualdade de direito, além do lema deste ano, “Mulheres na luta, em defesa dos nossos corpos, territórios e identidades! Por democracia, contra a violência e exploração!”
Para a vice-coordenadora da APLB, Marilene Betros, “É um momento ímpar para lutar contra o racismo e machismo, que ainda imperam nesta sociedade patriarcal, as desigualdades sociais e todas as formas de discriminação e opressão. Também é papel da Educação refletir sobre a luta de nós mulheres por direitos, pois é essencial entendermos o papel social que as mulheres exercem, no Brasil e no mundo e a importância de superar as desigualdades”.
Ao longo da história, testemunhamos muitos avanços em relação aos direitos das mulheres. No entanto, as desigualdades persistem em várias esferas, seja na educação, no mercado de trabalho, na política e muito mais. A APLB destaca que a Marcha 8M é importante para relembrar vitórias e lutar por mais direitos.
Carla Oliveira, da Diretoria de Gênero e Diversidade relembra que internacionalmente, o nosso 8 de março deve fortalecer a solidariedade entre as mulheres trabalhadoras de todo o mundo, além de combater o fascismo que ainda resiste. “Dia 8 de março é dia histórico internacionalmente, de luta e de luto pela morte de milhares de mulheres, que aguerridas, não se calaram em prol de direitos e dignidade. Vamos às ruas nesse 8M contra o fascismo e para dizer que a História das mulheres não pode jamais ser apagada e nem suas vozes silenciadas. As mulheres movimentam a engrenagem da sociedade, sem elas, não há vida e nem desenvolvimento.”, pontua Carla.
A marcha conta com a participação de partidos, movimentos, centrais sindicais e organizações feministas, além de outras entidades do gênero.