DEFE/APLB realiza 1º Encontro Regional de Funcionários da Educação – Delegacia Costa do Dedê

DEFE/APLB realiza 1º Encontro Regional de Funcionários da Educação – Delegacia Costa do Dedê

O Departamento de Funcionários de Escola – DEFE/APLB realizou o 1º Encontro Regional de Funcionários da Educação – Delegacia Costa do Dedê, no último dia (13/04), em Valença, Bahia, com a presença dos palestrantes, Nivaldino Félix, diretor da APLB e coordenador do Departamento, e Edimilson Almeida, do conselho fiscal e DEFE. O evento teve participação de funcionários dos municípios baianos de Nilo Peçanha, Taperoá, Cairu e Tancredo Neves, contribuindo na construção do debate.

 

Foram discutidos temas como plano de carreira, piso salarial para os funcionários da Educação, programa Profuncionário, eleições da APLB, precatórios do Fundef e a participação dos funcionários no Fundeb 70.

 

“Ao longo dos anos, a APLB tem feito investimentos no segmento dos funcionários da Educação, tanto na capital, quanto interior, com o entendimento de que esta categoria é fundamental no processo educativo, tendo em vista que o Conselho Nacional de Educação( CNE) aprovou por unanimidade que eles também são educadores. No entanto, continuam desvalorizados e invisíveis, sem concurso público e sem estímulo. Temos que destacar aqui o trabalho de duas lideranças do setor que se dedicam à luta em defesa dos funcionários de Valença, que são: Vera Lúcia , Juliana Oliveira e as professoras e dirigentes da APLB, Maria Salete Lucena e Maria de Lurdes Pereira, coordenadora geral da delegacia”, disse Nivaldino.

 

Outra questão discutida pelos presentes foi a implementação do curso técnico pedagógico do Profuncionário para todos. Nivaldino Félix informou ainda que o encontro debateu a limitação e divisão do espaço físico dentro do ambiente escolar, situação, segundo afirma, que não é muito perceptível, mas soa como discriminatória.

 

“Sanitário de professor, sala de professores, nesses espaços os funcionários só entram para trabalhar, vemos isso com uma espécie discriminação, já que a escola é o espaço social acolhedor. Com isso, é importante lembrar que estamos no século XXI e não cabe mais isso, pois se compara à época em que os padre Jesuítas aplicavam as suas aulas régias para os filhos dos senhores de engenho, segundo descreve o professor Molevar, da CNTE, no livro Funcionários – Figuras descartáveis”, pontuou.

 

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