Educadores de S. Desidério paralisam as atividades nesta segunda (13); prefeito diz que pagamento do piso depende do desempenho dos alunos
Professores/as da rede pública municipal de São Desidério, Bahia, decidiram paralisar as atividades nesta segunda-feira (13/02), data de início do ano letivo local, em protesto pelo pagamento do piso salarial do Magistério. A prefeitura local se nega a conceder o aumento salarial previsto em lei, de 14,95%, condicionando a atualização do piso ao desenvolvimento dos alunos. Em pronunciamento na Rádio Vale do Rio Grande, de Barreiras-BA, no último dia 03, o prefeito José Carlos de Carvalho disse que faria o reajuste dos educadores somente após verificar o desempenho dos estudantes por meio de uma avaliação aplicada por empresa a ser contratada pela prefeitura. A direção da APLB-Sindicato no município enviou ofício ao gestor solicitando audiência para tratar da questão e demais reivindicações da classe, mas não foi atendida.
No último dia 7, em assembleia geral realizada pela APLB, os profissionais de ensino decidiram interromper as atividades por considerarem absurda a proposta do prefeito.
“A categoria não aceita a forma de reajuste anunciada pelo executivo, isso é um verdadeiro desrespeito aos nossos direitos”, declarou Keliane Carvalho, dirigente regional da APLB.
Para Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato, piso é lei e deve ser cumprido. Veja o vídeo!