Por João Fernando Gouveia: Tomar de fato posse
Por João Fernando Gouveia*
Ao assistirmos a posse do presidente Luís Inácio LULA da Silva no 1° dia do ano de 2023, não houve como não nos embriagarmos de emoção e de esperança. O primeiro sentimento foi o de constatarmos o retorno à normalidade de se viver numa democracia, com o efetivo domínio do povo no poder, que ali estava fielmente representado, some-se que até uma cachorrinha, a “resistência” teve acesso a subir a rampa.
Extrema, máxima, singular emoção nos tomou ao ver o povo respirar alegria, pertencimento e contentamento na festa da posse. Carnaval em Brasília.
Passa este 1° de janeiro de 2023 a ser um dia histórico em que mais de 340 mil pessoas foram para a Esplanada brasiliense se sentir representados, como uma amostra dos eleitores que garantiram essa conquista para todos os brasileiros. Constatamos o óbvio: quem precisa de ex-presidente e/ou vice para lhe entregar a faixa de presidente eleito?
Representantes do povo o fizeram de forma emocionante. O cerimonial, o ritual, as autoridades diplomáticas internacionais e nacionais presentes, os três poderes, com alguns dos seus integrantes e uma amostra do povo com sua diversidade ali estavam para consolidarem uma conquista que andou ameaçada nos últimos quatro anos: a Democracia.
A organização, a transparência, os detalhes, os discursos de Lula foram dignos de registro histórico. Recado veemente para o Congresso Nacional, para os governadores, para todos os setores se preocuparem com a desigualdade e a exclusão.
Que as bênçãos divinas e as das forças espirituais emanadas da Natureza e da nossa Ancestralidade, as nossas preces conjuntas abençoem o Presidente e toda a sua equipe para o enorme trabalho de reconstrução e de renovação de anseios e sonhos de uma nação livre e próspera. Que todos façam a sua parte e colaborem para o progresso do Brasil, entendendo que a escada do sucesso não possui último degrau, porquanto se está continuamente em construção. Nós todos sempre podemos melhorar e também melhorar a nação.
*João Fernando Gouveia, o autor é biólogo professor e poeta baiano.
