Em mesa de negociação, Núcleo de Tanhaçu defende reajuste de 33,24% para os professores
Estiveram reunidos na última terça-feira (03/05), na Secretaria Municipal de Educação de Tanhaçu, o governo municipal e os sindicatos representativos da categoria para discutir o reajuste dos professores da rede. Representando a APLB, Hildete Rocha, coordenadora geral do Núcleo, Antônio Neto, diretor geral da Delegacia Portal da Chapada, Cezar Nolasco, diretor regional Sudoeste, e Viviane Meira, suplente da regional Sudoeste.
O governo alegou que o limite de reajuste que o município oferece é de 10,16% devido, principalmente, ao impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal, levando em consideração que o salário de quem estava abaixo do Piso já foi reajustado e desta forma ninguém está recebendo abaixo do Piso Nacional.
Os representantes da categoria contestaram essa proposta porque infringe a Lei do Plano de Carreira. Segundo Cezar Nolasco “é necessário que se aplique os 33,24% na tabela para que se garanta a manutenção dos direitos conquistados”. A categoria já apresentou proposições que flexibilizam a aplicação desse índice, gerando um impacto financeiro que seja absorvido pelo município.
Após os debates ficou acordado entre as partes que será aplicado um reajuste de 10,24% retroativo à janeiro, com pagamento em folha extra ainda no mês de maio, sendo que será feito um plano de estudos no intuito de se aplicar o índice de 33,24% ainda esse ano.
Foi agendada a próxima mesa de negociação para o dia 12 de julho, no intuito de discutir a aplicação do reajuste, chegando ao índice de 33,24% no salário dos professores.
Nesse intervalo de tempo, estudos serão realizados entre os contadores da administração municipal e dos sindicatos para viabilizar a aplicação do índice pleiteado pela categoria.
O diretor da Delegacia Antônio Neto diz que “a APLB-Sindicato já está fazendo os estudos de impacto financeiro na folha de pagamento dos professores do município de Tanhaçu e que acredita na possibilidade, ainda esse ano, na aplicação do índice de 33,24% na tabela salarial, preservando a carreira dos professores “.