APLB REPUDIA CASOS DE RACISMO OCORRIDOS EM COLÉGIO MILITAR DA BAHIA
Com indignação, a APLB-Sindicato vem a público repudiar os casos de racismo ocorridos no Colégio Municipal da Polícia Militar Dr. João Paim, no município de São Sebastião do Passé. A entidade manifesta solidariedade às alunas e seus familiares, vítimas das atitudes discriminatórias.
Na última segunda-feira (21), uma estudante de 13 anos foi impedida de acessar a aula porque o seu cabelo, mesmo preso em um coque, não foi considerado “adequado às regras da escola”. Segundo Jaciara de Jesus Tavares, 31, mãe da menina, a justificativa foi dada por um funcionário da unidade, militar reformado. Jaciara ainda afirmou ter ouvido diversos relatos similares vindos de outras mães, o que configura uma ação recorrente.
A APLB repudia todo e qualquer comportamento preconceituoso, seja por aspectos raciais, religiosos, étnicos ou qualquer natureza. Casos como estes refletem o racismo estrutural presente em nosso país, permeando, infelizmente, até estruturas de diferentes instituições da sociedade, inclusive, o ambiente escolar.
A APLB condena ainda o silenciamento do colégio diante destas situações. Este sindicato luta pela promoção da educação antirracista, uma grande conquista de educadores e educadoras negros e negras, incluída no PNE. O racismo precisa ser superado na sociedade e esse processo começa na Educação.
Direção APLB-Sindicato