DOIS ANOS DE PANDEMIA: “O ENFRENTAMENTO DA APLB AOS GOVERNOS – FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAIS – SALVOU VIDAS”, DISSE RUI OLIVEIRA
Em março de 2020, a pandemia da Covid-19 se instalava no mundo. Em dois anos, já são mais de 6 milhões de mortes – a Bahia registra aproximadamente 29,5 mil delas – pelo coronavírus e suas variantes.
A crise sanitária atingiu todos os segmentos da sociedade e a Educação sofreu um dos maiores impactos. Neste período, a evasão escolar aumentou e desigualdades como a exclusão digital foram acentuadas. As aulas foram suspensas pelo isolamento social imposto e necessário. Com isso, o processo de aprendizagem foi prejudicado e quase interrompido pela falta de estrutura para o ensino remoto. De repente nos vimos diante de um dos maiores desafios: minimizar os efeitos da crise sanitária na área educacional.
Foi aí que a APLB-Sindicato intensificou a luta em defesa da Educação, dos direitos e levantou mais uma bandeira – a da vida!
“Nesses 24 meses de pandemia a APLB teve papel destacado. Foram muitas vidas salvas, graças à atitude, a coragem, a decisão da direção desta entidade. Garantir a imunização de todos os profissionais de Educação assim que a vacina chegou ao Brasil foi uma das nossas maiores conquistas. Sinto muito orgulho em dizer que ajudamos a salvar milhares de vidas, na Bahia e no Brasil, embora tenhamos perdido muitos companheiros, a exemplo da professora Clarice. O enfrentamento da APLB aos governos – federal, estadual e municipais – salvou vidas”, disse Rui Oliveira, coordenador geral da entidade.
Foram muitas ações para ajudar a categoria no combate a perdas salariais, defasagem educacional, todas com o objetivo de prestar assistência aos trabalhadores de ensino e estudantes.
O surto de Covid-19 agravou de forma significativa toda a organização escolar, bem como a situação dos professores, que já viviam uma realidade difícil de excesso de trabalho e falta de estrutura.
A APLB-Sindicato protagonizou a luta, na Bahia e no Brasil, em defesa da vacina e pela valorização dos profissionais da Educação. Foram centenas de atividades, pesquisas, debates com a categoria, que diagnosticaram os problemas e intensificaram as negociações e avanços com o poder público.
Veja as principais delas:
– Início da Pandemia: APLB recomendou a suspensão de aulas presenciais, atividades com aglomeração de pessoas e sugestão foi acatada pelo poder público.
– A luta do sindicato assegurou a reabertura das escolas somente após a vacinação dos profissionais da Educação.
– A entidade entregou ofício ao governo estadual cobrando medidas de prevenção e realizou campanhas assistenciais.
– APLB exigiu do poder executivo a distribuição de aparelhos eletrônicos para alunos e professores executarem o ensino remoto.
– APLB garantiu o adiamento da prova do ENEM para dar segurança e igualdade de oportunidades aos alunos da rede pública e privada de ensino.
– O sindicato realizou diversas pesquisas que identificaram dificuldades do ensino remoto na pandemia e exigiu suporte do estado.
– Exigiu e conseguiu incluir profissionais da Educação no grupo prioritário de vacinação.
– APLB lutou e impediu cortes de salários e gratificações na capital e interior.
– Indicou protocolo de biossegurança para o retorno híbrido das aulas.
– Ofereceu assistência psicológica aos educadores durante o período de isolamento social.
– Realizou lives, seminários e reuniões ampliadas para manter a categoria informada, com debates de interesse da classe.
– Implantou atendimento virtual na entidade.
– Visitou escolas e cobrou estrutura para a reabertura.