NOTA DA APLB À REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SALVADOR

NOTA DA APLB À REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SALVADOR

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou, nesta sexta-feira (21), que a comprovação de vacina não será exigida para que alunos da rede municipal de ensino tenham acesso às escolas da cidade, no dia 3 de fevereiro, início do ano letivo.

 

“Em relação às crianças da nossa rede […] Eu não vou exigir. Não vou obrigar o pai ou a mãe que não queira vacinar a criança de 5 anos para ter acesso a Educação. Eu não quero dificultar o retorno às aulas”, disse o prefeito à Imprensa.

 

A APLB vem a público questionar esta decisão do gestor. É importante que a prefeitura reveja o posicionamento e considere cobrar o cartão de vacina de todos os trabalhadores da rede e também dos alunos, tendo em vista que Salvador teve aumento relevante no número de casos de Covid-19 e, inclusive, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria para crianças está em 90%.

 

É necessário também que a prefeitura se apresse em definir e verificar os protocolos de biossegurança para o retorno às aulas presenciais, no que diz respeito ao distanciamento, materiais de proteção, estrutura das escolas. É preciso estabelecer procedimentos seguros e eficazes para eventuais casos de contaminação no dia a dia escolar.

 

Por exemplo: Quais medidas tomar quando uma criança apresentar sintomas da Covid-19 em sala de aula?

 

Precisamos de uma resposta urgente do executivo municipal sobre como pretende atuar frente às situações impostas. Sabemos que álcool em gel, máscara e vacinas são eficazes, mas não são suficientes para impedir o contágio. A nova onda mostra isso.

 

Pedimos total atenção do executivo municipal ao retorno presencial anunciado, considerando, inclusive, a possibilidade de retornar ao ensino híbrido ou totalmente remoto, até o controle total da pandemia.

 

A APLB-SINDICATO vai cobrar uma posição do prefeito, do governo estadual e das secretarias de Saúde estadual e municipal para avançar sobre estas questões.

 

Voltar às aulas de modo precipitado, sem garantias de segurança, é um risco e a APLB não vai aceitar. Para esta entidade, a defesa da vida se sobrepõe a qualquer outra necessidade social.

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