Vera Cruz: audiência pública sobre o PNE no dia da paralisação nacional

Vera Cruz: audiência pública sobre o PNE no dia da paralisação nacional

A APLB-Sindicato, núcleo de Vera Cruz, promoveu uma audiência pública no dia da paralisação nacional (11 de maio) pelo pagamento do Piso Salarial do magistério e pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). A audiência pública foi realizada na Câmara de Vereadores de Vera Cruz. Trabalhadores em educação, representantes do Executivo Municipal e cidadãos e cidadãs de outros segmentos do município discutiram os 12 artigos e o anexo que contém as 20 metas para a Educação.

A professora Hercia Azevedo, diretora da APLB-Sindicato, enfatizou que “só com o esforço de todos e a participação dos brasileiros, aliados à boa vontade política e a construção e prática da hábitos e valores firmados na perspectiva do projeto de nação desejado, na busca de superar a corrupção em todas as esferas dos poderes constituídos e definir o rumo social e educacional para os filhos e filhas desta nação, por meio do PNE que queremos, em todas as regiões do BRASIL, alcançaremos a principal meta de uma nação em crescimento visando atingir o desenvolvimento sustentável. Sem isso é impossível evoluirmos”.

Hercia Azevedo falou sobre o PNE, enaltecendo a importância de um debate qualificado. O secretário da Educação de Vera Cruz, Heder Amaro, falou sobre o Plano Municipal de Educação. O diretor da APLB-Sindicato da Regional Leste, Enéas Chaves Soares, abrilhantou o debate com intervenções esclarecedoras sobre o PNE.

A professora destacou as principais metas do PNE:

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda população de 6 a 14 anos.

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.

Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.

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