SEM ESTRUTURA ADEQUADA, PROFESSORAS QUE DÃO AULA NA ILHA DE MARÉ SE ARRISCAM PARA FAZER TRAVESSIA; VEJA O VÍDEO!

SEM ESTRUTURA ADEQUADA, PROFESSORAS QUE DÃO AULA NA ILHA DE MARÉ SE ARRISCAM PARA FAZER TRAVESSIA; VEJA O VÍDEO!

 

 

Trabalhadores/as de ensino que atuam nas escolas da Ilha de Maré,  localizada na Baía de Todos os Santos, pertencente ao município de Salvador, arriscam a vida para fazer a travessia até o local de trabalho, que tem como ponto de partida o Terminal Hidroviário de São Tomé de Paripe.

“Antes da pandemia tínhamos um barco que era fretado pela prefeitura, o qual era responsável pelo transporte de funcionários da Educação que atuavam nas comunidades de Santana e Praia Grande. Com o retorno em maio, apenas trabalhadores/as REDA (regime especial de contratação) estavam indo às escolas – um total de 10 pessoas. A prefeitura, então, trocou o barco, com capacidade de até 30 pessoas, por uma canoa, totalmente insegura, sem assentos adequados e coletes de proteção, para uma viagem que dura, pelo menos, 50 minutos de percurso”, relatou Ariany Lobo, professora da Escola Municipal de Ilha de Maré, ao pedir providências.

Diante da denúncia, APLB-Sindicato acompanhou o trajeto das educadoras Ariany, Elaine Carvalho, Ana Lídia Lopes. O percurso foi feito na canoa, com apenas 1,5m de largura, sob chuva e mar agitado. A travessia foi registrada pelo cinegrafista Sérgio Sacramento e a jornalista da APLB, Ruth Helena.

Elza Melo, diretora da  APLB, diz que a entidade solicita providências do executivo municipal para garantir condições dignas de trabalho para esses profissionais. “Não dá para concordar com a forma como esses professores e professoras, aliás, a população que depende também dessas embarcações, vem fazendo essa travessia”.

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