EM REUNIÃO COM A APLB, CATEGORIA DECIDE POR ESTADO DE GREVE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

EM REUNIÃO COM A APLB, CATEGORIA DECIDE POR ESTADO DE GREVE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

 

A direção executiva da APLB-Sindicato realizou, na tarde de hoje (24), uma nova reunião remota com a categoria dos trabalhadores da rede estadual de ensino para discutir o retorno às aulas presenciais na Bahia. Na ocasião, a proposta de estado de greve apresentada pela APLB foi aceita por 69,9 % dos educadores que acompanharam a transmissão, com público de cerca de 3 mil.

 

 

Na manhã desta terça-feira, a APLB ainda se reuniu com a Comissão Parlamentar de Educação da Assembleia Legislativa (ALBA) para pedir o apoio dos deputados às reivindicações da categoria enviadas pela entidade ao governador Rui Costa.

“Relatamos que o governo até hoje não entregou a relação dos educadores imunizados, por município, solicitada pela APLB desde o último dia 3, e com a devolutiva de que os dados seriam enviados na semana seguinte. Já estamos no final do mês e nada. É absurda a forma como o governador vem tratando a nossa classe, além de recusar o diálogo conosco. Diante disso, propusemos o estado de greve, com a manutenção das aulas remotas, até que o governo analise e responda às nossas solicitações”, disse Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB.

Na reunião com os deputados, os dirigentes da entidade falaram também sobre as ameaças e intimidações feitas aos profissionais de ensino pelo Núcleo Territorial de Educação (NTE), na capital e no interior, bem como a situação de diversas escolas com problemas de contaminação e sem estrutura adequada para cumprir o protocolo estabelecido.

Por sua vez, a Comissão de Educação agendou uma reunião com o executivo estadual, na próxima quinta-feira (26), a fim de interceder em favor dos trabalhadores.

Proposta de retorno presencial da APLB

Na última reunião com o poder público estadual, a APLB propôs a volta à sala de aula na primeira quinzena de setembro, com os profissionais totalmente imunizados e estrutura adequada para o cumprimento do protocolo de biossegurança. Para os funcionários com comorbidades, a permanência das atividades remotas e que os sábados letivos sejam somente com aulas assíncronas.

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