Delegacia Sindical do Planalto promove debate virtual sobre o retorno às aulas presenciais
A APLB-Sindicato, Cruz das Almas, responsável pela Delegacia Sindical do Planalto, promoveu na tarde da segunda-feira, dia 24 de agosto, um debate virtual sobre o retorno às aulas presenciais. Pela primeira vez na história da Delegacia, um debate aconteceu de forma totalmente on-line.
O evento ocorreu na plataforma Google Meet e foi retransmitido ao vivo pelo YouTube. Participaram do encontro o Professor Rui Oliveira, Coordenador Geral da APLB-Sindicato, Alina Rita, coordenadora da Regional Serrana, e os diretores dos Núcleos Sindicais de Castro Alves, Conceição do Almeida, São Felipe e Sapeaçu. Quem mediou a reunião foi o professor Carlos Augusto, da APLB Cruz das Almas.
No decorrer do debate, profissionais da rede estadual e municipal de ensino foram contemplados com informações precisas sobre a situação da educação em meio a pandemia, os protocolos de retorno, carga horária, o calendário letivo e também a atuação do sindicato na defesa dos direitos da categoria. Diversos professores tiveram dúvidas respondidas.
De acordo com Rui Oliveira, o retorno às aulas presenciais só vai acontecer quando o país estiver com a pandemia totalmente controlada. “Nosso lema é salvar vidas, não vamos em hipótese nenhuma permitir aula presencial na Bahia ou no Brasil. Nós defendemos que só voltaremos a ter aula se o Brasil tiver condições e garantias para não sermos contaminados”, afirma.
O professor Rui também esclareceu que a categoria não será penalizada caso não estejam realizando todas as atividades remotas instituídas pelas secretarias municipais de educação. “O TCM afirmou à Undime que nenhum servidor pode ter redução de salário ou corte de contrato. Não é necessário comprovar atividades porque tem uma excepcionalidade que é a pandemia, então o professor pode ficar na sua casa, não é obrigatório realizar atividades. O ato é voluntário. Ano letivo a gente não perde, a gente recupera”, pontua Rui.
Segundo o professor Carlos Augusto, apesar da excepcionalidade, as atividades remotas precisam ser validadas. “A nossa discussão com o Conselho é que as horas/atividades sejam transformadas em carga horária. É importante que a gente procure articular nas escolas que o maior objetivo é a nossa relação com o aluno, que precisa perceber que está sendo lembrado, pois não queremos que esse aluno desista de estudar”, afirma.
Fonte: APLB Cruz das Almas