“Acabar com o Ministério da Educação vai na contramão da história. É mais uma estratégia desse governo fascista para privatizar a Educação”, critica Rui Oliveira

“Acabar com o Ministério da Educação vai na contramão da história. É mais uma estratégia desse governo fascista para privatizar a Educação”, critica Rui Oliveira

Charge por Clayton

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, o professor Rui Oliveira teceu duras críticas ao Governo Bolsonaro nesta quarta-feira (17/06), ao tomar conhecimento de notícia divulgada pela imprensa sobre o presidente Jair Bolsonaro estar cogitando fundir o MEC ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A justificativa é que o presidente está sendo pressionado por um lado por militares, que querem a demissão de Abraham Weintraub, e por outro pelos filhos e olavistas, que querem manter o ministro. “Acabar com o Ministério da Educação é mais uma estratégia do Governo Bolsonaro de tentar privatizar a Educação. Uma pasta tão importante! Em todos os lugares do mundo existe um ministério voltado apenas para a Educação. Essa onda privatista, de entregar para o Capital e  anexar à Tecnologia é como uma “pena de morte”, uma privatização. Esse governo fascista está na contramão da história”, criticou Rui. 

Segundo informações da mídia, a jornalista Denise Rothenburg, do jornal Correio Braziliense, afirmou em seu blog na terça-feira (16/06) que Jair Bolsonaro cogita até mesmo acabar com o Ministério da Educação diante da pressão que sofre sobre a demissão ou permanência de Abraham Weintraub na pasta. Segundo a jornalista, a cúpula do governo estuda unir a estrutura do MEC ao Ministério da Ciência e Tecnologia, hoje comandado pelo “astronauta” Marcos Pontes.

A hipótese deixaria o governo com 22 ministérios – já que houve recentemente a criação da pasta de Comunicações, entregue ao genro de Silvio Santos, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) – e resolveria o impasse diante da demissão de Weintraub.

Os filhos do presidente e a chamada “ala ideológica” do governo, doutrinada por Olavo de Carvalho, no entanto, pressiona para que Weintraub seja mantido no cargo, segundo Andreia Sadi, no portal G1.  Investigado no inquérito das fake news e com recorrentes declarações caluniosas contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF), Weintraub pode até mesmo ser preso, o que teria gerado pressão entre militares para que Bolsonaro demitisse o ministro.

Fonte: Revista Forum

 

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