Por Marcos Barreto – “PAIXÃO DE CRISTO: Uma crônica sobre as desigualdades!”
*Marcos Marcelo Barreto é diretor de Imprensa da APLB-SIndicato, professor e músico
Certa vez, um operário carpinteiro e pescador (pois precisava de dois trabalhos para sobreviver) começou a questionar a distribuição de riqueza e renda daquele sistema de produção. Ele começou a propor que todos vendessem tudo o que tinham e distruibuissem aos pobres – uma afronta às oligarquias política, econômica e religiosa daquela época, assim como hoje…
Ele próprio dividia o peixe e o pão com a sua comunidade.
Em dado momento, quando as elites perceberam que as pessoas começavam a enxergar a exploração a que estavam submetidas, resolveram por um fim naquele comunista subversivo.
O caminho era simples.
Um julgamento político, cuja a sentença já estava decidida: a “pena capital”, ou em outras palavras, “a cobrança do capital”.
O sistema político, as elites e os grandes mercadores, sempre castigaram o povo, os trabalhadores e qualquer um que levante sua voz para defender os menos favorecidos.
Assim surge a celebração da “Sexta-feira da Paixão”…
Com a morte de um homem martirizado e assassinado!
Mas, que deixou como legado a não aceitação da subserviência dogmática, a luta contra a injustiça social e desigualdade econômica e o enfrentamento à dominação política e ideológica das elites.