APLB pressiona e surgem novos encaminhamentos sobre demissão de funcionários do Colégio Estadual Antônio Joaquim Correia

APLB pressiona e surgem novos encaminhamentos sobre demissão de funcionários do Colégio Estadual Antônio Joaquim Correia

A APLB-Sindicato cumpre o seu papel de defender a categoria e não medir esforços em zelar pelo bom funcionamento das escolas. Após pressão da direção executiva que foi até o Município de Cachoeira, surgiram novos encaminhamentos sobre a demissão de funcionários do Colégio Estadual Antônio Joaquim Correia. Na última quinta-feira (29), ocorreu uma reunião com o secretário de educação Jerônimo Rodrigues, o chefe de gabinete Cézar Lisboa e sua equipe administrativa, intermediada pela deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) e a vereadora de Cachoeira, Cristina Soares para solucionar o problema dos funcionários terceirizados e garantir o retorno das atividades pedagógicas no Colégio Estadual Antonio Joaquim Correia.  

Participaram da reunião, o diretor Márcio Barbosa, o presidente do colegiado escolar Micael Vilas, a professora Leila, o presidente da associação de moradores do Capoeiruçu, Franciel, a estudante Lilian Barreto, a representante das famílias, Carla Paluzi e as ex-funcionárias Márcia, Jéssica e Nólia. Foram apresentadas as demandas e argumentos plausíveis para o retorno dos funcionários com respostas positivas da SEC. A diretoria do Núcleo da APLB de Cachoeira está esperançosa com os encaminhamentos dados: contratação via reda emergencial, implantação de cursos técnicos (Mediotec) e transporte escolar para alunos de povoados distantes. Estiveram presentes também os vereadores de Cachoeira,  Pedro Gomes e Ênio Cordeiro, além do apoio da prefeita de Itaparica, Professora Marlylda. Todos em defesa do AJC.

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Alunos e professores protestam contra demissão de funcionários em colégio de Cachoeira (BA)

Fotos: Getúlio Lefundes

Professores e alunos do Colégio Estadual Antonio Joaquim Correia, no município de Cachoeira (BA), paralisaram as atividades, na última segunda-feira (26), em protesto contra a demissão de todos os funcionários terceirizados da unidade escolar. Em julho, os trabalhadores terceirizados do colégio assinaram um aviso prévio, entregue pela empresa BRASPE, que presta serviços à Secretaria de Educação do Estado da Bahia, por meio de licitação.  Ao entrar em contato com o Núcleo Territorial de Educação – NTE 21, a direção da escola foi informada que outros funcionários, da mesma empresa, substituiriam os demitidos. Há informações também de que o diretor da escola será exonerado, sob o argumento de ter vínculo com a prefeitura municipal.

A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia posicionou-se contra a exoneração do diretor.  Diretores da Executiva estiveram em reunião na unidade escolar na última segunda-feira (26), informando sobre uma liminar proposta pela APLB que impede esse ato. Representando a direção executiva, os diretores João Santana, Maria Raimunda Dantas, Jaiaci Lopes e José Roque defenderam a convocação dos profissionais do último concurso de Coordenador Pedagógico para a escola, uso do Busca Ativa para incentivar às matrículas, bem como o uso de verba da Escola para criar a Fanfarra Escolar e a recontratação dos funcionários demitidos.

Em carta aberta à comunidade, o colegiado local disse que a atitude da empresa “fere um dos princípios do estatuto do colegiado escolar, estabelecido pela lei nº 11.043 de 09/05/08: combater as práticas autoritárias fortalecendo a gestão democrática com ampla participação da comunidade nas decisões pedagógicas e administrativas. A lei assegura a aprovação e tomada de decisões. Em momento algum fomos consultados sobre a substituição dos funcionários terceirizados”.

O documento divulgado ainda cita que a decisão traz “prejuízo financeiro e emocional para as famílias dos funcionários que desempenham suas funções há mais de 5 anos. Além de residirem próximos à unidade, os estudantes sentem-se tristes, revoltados e desmotivados, o que afeta negativamente as atividades pedagógicas. Vale ressaltar que os nossos estudantes participam ativamente de todos os projetos da Secretaria de Educação, também premiados em eventos, representando o NTE 21, entre campeonatos e festivais”, diz a nota.

Representante do Conselho Escolar local, Leila Maria Salomão de Souza, informou que o colegiado vai “tentar, via Secretaria de Educação, um contrato emergencial para manter o pessoal”.

A APLB-Sindicato está atenta aos fatos e apoia a luta dos trabalhadores em Educação do Município de Cachoeira (BA).

 

 

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