Nivaldino Felix: Funcionários da Educação há três anos com salários congelados

Sabemos que o país passa por uma crise, mas o que não entendemos é o porquê dos salários dos funcionários do Estado  estarem congeladas pelo governador Rui Costa. Nesse sentido,  a maioria dos trabalhadores em educação que trabalham no setor administrativo, tanto os que estão nas escolas, quanto os que trabalham  na Secretaria de Educação, estão recebendo abaixo do mínimo há três anos, isto é, deste 2015.

Pelo que observamos, o governo Rui Costa não está com falta de dinheiro, já que continua investindo no metrô e em outras obras. Nada contra, recentemente precisamente no carnaval, o governo fez alto investimento contratando cantores famosos, além de outros investimentos que não são prioritários.

É importante que o governador Rui Costa estabeleça  imediatamente nosso reajuste, que deve ser retroativo aos anos que ele não  reajustou, principalmente dos que ganham  abaixo do  salário mínimo, que está congelado deste de 2015.

Muitos municípios, que não tem o potencial financeiro  do  Estado, estão pagando o salário mínimo atualizado, mas  o governo do Estado continua dizendo que não tem dinheiro para dar reajuste. No entanto, o governador está abrindo seleção para contratação  pelo REDA, concurso que não deixa de ser importante para a educação, o que não concordamos é que  os salários dos funcionários que trabalham em escola estejam congelados.

Por outro lado, o governo de ACM Neto está sendo bastante perverso com os funcionários do município, não só com os funcionários administrativos, mas também com os professores que estão perdendo a carreira. Suas atitudes reacendem as ideias de um neocarlismo tupiniquim que intimida e persegue os servidores públicos de forma aberta e frontal. Precisamos unir forças para enfrentar este governo tirânico, que se nega a atender a APLB, em suas justas reivindicações em prol da categoria.

Mesmo assim, neste cenário de intimidação quem vem sofrendo mais são os funcionários de escolas que também estão com os seus salários congelados no município de Salvador. Enquanto isso, a inflação e o custo de vida aumentam  e salário mal dá para os custos com alimentação. Isto é uma prova evidente da perda do poder de compra e da  pauperização progressiva dos funcionários públicos, tanto do Município como também do Estado.

Nesse sentido, temos que continuar na luta!

Nivaldino Felix

Diretor de imprensa da APLB-Sindicato