Nivaldino Felix – OPINIÃO – 2 – Momento político
Estamos em um momento político que requer muitas habilidades para sobreviver a este terremoto de incertezas. Pairam sobre o cenário conjuntural no comando de nosso país um covil de bandidos e fascistas de todos os matizes que ocupam o Congresso Nacional. Em cargos de comando, estão os ministros desse governo, que a cada dia torna-se lacaio do imperialismo. Entendendo isso, a APLB-Sindicato tem produzido uma intensa mobilização, tanto na capital quanto no interior, se incorporando à luta de resistência para afastar Temer e toda a sua quadrilha do poder, que foi tomado de assalto de uma presidente eleita com 54 milhões de votos.
É isso que os opositores da APLB não querem enxergar, não aqueles que fazem uma oposição honesta e decente, dirijo-me àqueles que querem destruir a nossa entidade, que agem de forma sorrateira como agentes do governo no seio da luta dos trabalhadores. Além disso, têm os oportunistas de plantão, que sempre tiram proveito político das nossas mobilizações. Ao longo do ano nossa entidade está mobilizada, tanto na capital quanto no interior do Estado, defendendo de forma intransigente os interesses da nossa categoria. Por isso, afirmamos que não tem entidade que mais mobilize as suas bases sociais do que a nossa gloriosa e histórica entidade na Bahia, nós desafiamos alguém que diga ao contrario.
Entendemos que para se convocar uma assembleia a entidade deve ter propostas concretas para apresentar à categoria, sobre reajuste salarial e diversas demandas da nossa base social. Não podemos convocar uma assembleia para ser palco de acusações e desabafo e críticas inconsequentes à nossa diretoria e não ao governo que tem criado esta situação. Nesse período temos feito muitas visitas às escolas da rede estadual. São visitas que demonstram que a APLB , não está fugindo da categoria, muito pelo contrario, estamos praticando ação direta na nossa base social.
Do ano de 2016 até o ano de 2017, realizamos diversos seminários, para discutir principalmente as políticas educacionais, como: base nacional comum, seminário sobre lei do piso, financiamento da educação, seminário sobre conjuntural nacional e em muitas dessas atividades não presenciamos a oposição, a mesma coisa nas inúmeras mobilizações contra o governo Temer. Queiram ou não somos a maior entidade do Nordeste e a terceira do Brasil, temos quase noventa mil associados, queiram ou não somos classistas.
Nivaldino Felix
Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato
Escritor e poeta popular