11 de Setembro: pontas soltas de uma história mal contada

O sexto aniversário dos ataques às Torres Gêmeas de Nova York traz à memória dos estadunidenses uma histórias que para alguns é difícil de se acreditar. A versão oficial sustenta que 19 homens de origem árabe sequestraram quatro aviões com o objetivo de lançá-los contra símbolos do poder eoconômico, militar e político dos EUA e vingar assim os desmandos de Washington no Oriente.
Por Ismel Enriquez, de Havana para a Prensa Latina*

 

O governo sustenta a culpa dos muçulmanos pelos atentados e vê a investigação como coisa do passado. Mas a maioria dos norte-americanos acha que esse capítulo da história do país possui demasiadas lacunas e dados contraditórios para se dar o assunto por encerrado.
Pesquisa culpa Bush e Cheney
Um estudo do instituto Zogby revelou na quinta-feira passada que dois terços dos estadunidenses contestam que a Comissão Nacional encarregada de investigar os fatos tenha esclarecido alguns aspectos de forma convincente. A pesquisa apontou que 51% dos entrevistados culpam o presidente George W. Bush e o vice-presidente Dick Cheney pelo que consideram uma auto-agressão visando tirar o país do impasse econômico e melhorar a imagem do governo.
A prática mostrou que os maiores beneficiários da derrubada das torres novaiorquinas foram os empresários e políticos vinculados à indústria petrolífera: estes obtiveram uma justificativa para por as mãos nas reservas do Oriente Médio.
Suposições e afirmações
Histórias mais ou menos verossíveis, com dados comprovados ou não, especulam que as mãos da Casa Branca ou da CIA (Agência Central de Inteligência) estiveram por trás dos atentados. Outras responsabilizam Israel ou o Paquistão.
Fora do campo das suposições, Morgan Reynolds, ex-conselheiro de Bush em seu primeiro mandato, afirma que avião algum, por mais cheios que estivessem os seus depósitos de combustíveis, poderia derreter a estrutura de aço dos dois arranhacéus.

Reynolds sustenta que “somente uma demolição profissional, controlada, pode explicar todos os elementos comprovados na investigação sobre a destruição dos três prédios” (as duas Torres Gêmeas e a Torre 7, que tombou oito horas depois).
Cientistas que tentam explicar por que as três construções foram tão completamente destruidas só encontram uma resposta: mãos desconhecidas teriam colocado explosivo thermite em seus alicerces para dar respaldo à versão de um ataque terrorista.
O testemunho do porto-riquenho William Rodríguez, que presenciou os fatos, assim como o registro sismográfico do momento da derrubada, confirmam a ocorrência de uma forte explosão antes do impacto dos aviões.
Andreas von Vulgo, ex-ministro da Defesa da Alemanha e especialista em operações sigilosas, disse em abril de 2006 que agentes da CIA realizaram os ataques, usando a Torre 7 como centro de controle, e depois a demoliram para suprimir evidências.
O ex-subsecretário do Tesouro dos EUA Paul Roberts afirmou certa vez: “Engenheiros qualificados disseram que o World Trade Center foi derrubado por cargas explosivas. De fato, quando se vê a forma como as torres caíram, não há como acreditar nisto.”
O caso do ataque ao Pentágono
Outro aspecto que desperta controvérsias é a suposta arremetida de um avião da American Airlines contra a sede do Pentágono: as fotos do impacto e o tamanho da brecha que ele deixou fazem pensar em um míssil. Para muitos militares experimentados, é inconcebível que um avião voasse diretamente para o quartel-general das forças armadas estadunidenses durante 40 minutos sem acionar um alarma, e que a Força Aérea só tivesse sido acionada depois do atentado se consumar.
Suspeitamente, o Centro de Defesa Aeroespacial dos EUA estava apagado, e os terroristas escolheram como alvo a ala oeste do Pentágono, que estava em reformas e por isso abrigava menos pessoas que de costume.
Funcionários do governo observam que Washington detectou meses antes uma excepcional movimentação de membros da Al Qaeda, inclusive treinamento de pilotagem; o fiscal David Schippers  até acusou o FBI (Birô Federal de Investigações) de ter conhecimento da data e dos objetivos dos ataques.
Um estranho seguro de US$ 3,2 bi
Tudo que foi ditoi ganha maior relevo quando se leva em conta que um investidos anônimo, cujo nome permanece em sigilo apesar do tempo passado, fez o seguro de cada uma das torres contra atos terroristas, no valor de US$ 3,2 bilhões, como informa o site da Voltarirenet.
Assim o 11 de Setembro pôde ser o catalizador mencionado por Cheney, pelo ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld e por seu lugar-tenente na ápoca, Paul Wolfowitz, propiciando seu projeto de um Novo Século Americano em que tencionavam revolucionar a indústria bélica dos EUA.
* Fonte: Prensa Latina; intertítulos do Vermelho

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