No Brasil, as centrais sindicais, junto com os movimentos progressistas estão organizando os trabalhadores para dizer não à terceirização, mas o Congresso Nacional tem colocado esta questão em evidência, por ser uma medida neoliberal, que prejudica os trabalhadores.
O serviço público já usa a terceirização há muito tempo. Hoje, 60% das atribuições são feitas por empresas terceirizadas, o que tem feito cair a qualidade dos serviços, além do atraso nos salários desses funcionários.
Para demonstrar isso muitas denúncias têm sido feitas por funcionários terceirizados do Colégio Estadual Luiz Viana, no bairro de Brotas, a respeito dos atrasos nos salários, o que tem levado à insatisfação generalizada dos funcionários, já que não tem dinheiro nem para pagar o transporte para trabalhar, em decorrência disso, os serviços não estão sendo feitos da forma que deveriam, pois ninguém com fome trabalha.
Com isso toda a comunidade escolar esta sofrendo, já que muitos tem contraído doenças como: zika, dengue, chikungunya, em função do abandono da escola. Na ponta de tudo isso, quem mais sofrem são os alunos que em função desse abandono, também são atingidos por todos esses males originados da incompetência do Governo do Estado, que há mais de trinta anos não faz concurso para funcionário público desrespeitando a nossa constituição federal que no seu artigo 37, diz que o ingresso no serviço público tem de ser por concurso. Daí, queremos aqui perguntar às empresas terceirizadas, como a Base Tec, Staff, CC, HD: ‘Por que vocês agem com tanta crueldade com esses funcionários, que ficam tanto tempo sem receber salários?’ O mais agravante ainda é que querem que os funcionários trabalhem.
Nesse caso precisamos saber quem é que está mentindo, já que o Governo do Estado diz que repassa o dinheiro para as empresas, e essas dizem que não. Estas práticas provam que a ideia da ‘pátria educadora’ esta longe de se realizar.
Não à terceirização, e sim concurso público!
Nivaldino Felix
Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato