Trabalhadores se unem contra a terceirização

Trabalhadores se unem contra a terceirização

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APLB-S contra a terceirização

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Trabalhadores em Educação se uniram na quarta-feira (15 de abril),  em Defesa da Educação Estadual e Dia Nacional de Mobilização das Centrais Sindicais por uma educação digna. A APLB-Sindicato exige melhorias na educação pública, aprovação do Plano Estadual e dos Planos Municipais de Educação e cumprimento da pauta de reivindicações da categoria, reafirmando a proposta de aumento de 8,75% para os professores da rede pública, sem abrir mão do reajuste linear que é de 6,41%. 

A mobilização também foi contra o PL 4330, que versa sobre a terceirização – aprovado na Câmara dos Deputados semana passada – , em mais um Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais. Para o coordenador-geral da APLB-Sindicato,  professor Rui Oliveira, a unidade é o que dá força ao movimento, por isso a mobilização das categorias, trabalhadores em educação e saúde, bancários, comerciários, rodoviários, portuários e outros, pois esses serviços atingem diretamente o cotidiano da população. Rui Oliveira reafirma que a APLB-Sindicato historicamente é contra a terceirização e a favor do concurso público. No caso da terceirização nas escolas, os mais prejudicados são os alunos, filhos dos trabalhadores.

Marcha das centrais

Após as manifestações pela manhã, a classe trabalhadora se reuniu nas ruas do Centro de Salvador, saindo do Campo Grande em direção à Praça Municipal, no meio da tarde, com faixas, cartazes e palavras de ordem contra a matéria em discussão na Câmara Federal, que precariza ainda mais e estremece as relações de trabalho. Segundo Aurino Pedreira, presidente da CTB Bahia, o ato tem o objetivo de chamar a atenção dos parlamentares para as sérias consequências – econômicas, sociais e políticas – que a aprovação do PL 4330 trará à sociedade brasileira.

Participaram da passeata parlamentares de Salvador, representantes de movimentos sociais e sindicais, como o Sincotelba (Correios), SBBA (Bancários), APUB (professores federais), Sindpetro (petroleiros), Sinposba (postos de combustíveis), Sindicarne (alimentação), Sindibeb (bebidas), Sindsefaz (fazendários), Suport (portuários), Sindprev (previdenciários), Sindae (Embasa), entre outras entidades sindicais.

 O protesto faz parte da Agenda de Luta do Sindicato. Outras atividades que irão ocorrer neste mês de abril:

Dias 24 e 30

O dia 24 é a data do aniversário da APLB-Sindicato. São 63 anos de luta. Luta por um ensino público, gratuito, laico, de alta qualidade e digno. O cumprimento da pauta de reivindicações é a principal expressão da manifestação. Destacando o respeito à Lei do Piso Nacional, garantia do reajuste linear (6,41%) mais aumento salarial de 8,75% (acima do percentual inflacionário, retroativo ao mês de janeiro, data-base da categoria); estabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, revisão do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação.

A concentração no dia 24 será na Praça da Piedade, em Salvador, a partir de 9 horas.

No dia 30, a paralisação é nacional. A APLB-Sindicato apoia a Greve Nacional da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacando a luta pelo pagamento efetivo do Piso Nacional e lembrando que com corte no orçamento não há pátria educadora, e reafirma os pontos da pauta da campanha salarial da categoria.

Fotos: Walmir Cirne

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