Vamos expor mais uma vez a grandiosidade da APLB–Sindicato para que a categoria de trabalhadores em educação tomem conhecimento, ao menos um pouco, da história dessa entidade.
A APLB é uma entidade que foi criada para representar os professores licenciados da Bahia. Em 1988, quando a Constituição federal permitiu a organização dos trabalhadores públicos através de sindicato, a APLB se transformou em Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado da Bahia, como está registrado em cartório.
A interiorização efetiva da entidade se dá a partir da ampliação de sua representatividade.
A partir de 94 a entidade amplia a sua dose de ações, onde diversas associações de professores no interior foram se incorporando à estrutura estadual da APLB-Sindicato.
Hoje, a APLB é um dos maiores sindicato do Brasil em função da competência e dedicação dos que ainda estão dando a sua contribuição e dos que passaram por esta entidade.
Esta instituição chamada APLB-Sindicato luta o ano todo, além das greves que são feitas em diversos municípios do Estado, sob a condução dos nossos bravos dirigentes regionais, das delegacias e núcleos que lutam de forma incansáveis em defesa dos interesses da categoria, daí não se pode medir a entidade por Salvador, é por isso que hoje que além da decisão da capital precisa de assembleias das 18 regionais para decidir uma greve na Rede Estadual de ensino.
Recentemente, realizamos na cidade de Ilhéus o 17º Encontro dos Funcionários que trabalham em escolas. Tivemos a presença de 600 delegados, representando 210 municípios do Estado da Bahia. Este encontro de funcionários pareceu um congresso pela sua representatividade. Aí está a grandeza da APLB, que são as suas ações.
As conferencias que estão sendo realizadas em diversas regiões do Estado , não para discutir salários mais para debater educação e diversos aspectos da conjuntura, temos a presença maciça da nossa categoria, isso tem possibilitado elevação da consciência critica e política dos nossos trabalhadores educação, professores e funcionários.
Os que fazem oposição sistemática à APLB dizem que nossa diretoria está ligada ao governo Wagner. Agora me digam? Quem está ligado ao governo, faz duas greves, uma de 57 dias e outra de 115 dias – o que significa 172 dias de braços cruzados – é ligado a governo?
Os que fazem oposição cega à direção da APLB dizem que não conquistamos nada com a greve de 115 dias, só uma vitória política. Mas vejam o que já conseguimos: 30% de gratificação de CET para todos os funcionários da educação; promoção para todos sem necessidade de prova, e média do IDEB; reserva técnica da carga horária de 40 para 26h, de 20h para 13 aulas; gratificação de 15% de gratificação dos que concluíram o curso; incentivo de qualificação com efeito retroativo; 38% de reajuste nos últimos 2 anos para os ativos (P. E. M); eleição direta para diretores de escolas; liberação para fazer graduação e bolsa de estudo.
É importante olhar nos seus contracheques, nesses 2 últimos anos, e faça uma comparação para ver que através de nossas lutas e nossas ações conseguimos algumas vitórias.
Nesse contexto, é importante observar que 90% dessa categoria é formada por mulheres, e reconhecer que são elas que formam e representam esta entidade. Elas são a força motriz desse sindicato e é para elas que evocamos nosso reconhecimento.
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