Simões Filho: assembleia nesta quarta-feira, 11, às 8 horas

Professora Helena informa: ASSEMBLEIA DA REDE MUNICIPAL DE SIMÕES FILHO NO DIA 11 de maio de 2011- CLUBE SELETO SIMÕES FILHO PRÓXIMO A IGREJA SÃO MIGUEL, HORÁRIO: 8 Horas

Proposta para mesa de negociação

 

1-Pagamento da folha do quadro suplementar

2- Cumprimento do  Termo do Acordo junho de 2010( ITENS 4 e 5)

3-Revisão do PNE-(Saúde dos trabalhadores em educação;os distúrbios de ordem vocal)

4-Uma política de transparência na utilização dos recursos da educação exclusivamente para educação, artigo 212 da constituição federal.

5-Revisão Plano de cargos e salário e do Estatuto do magistério

-Cumprimento do  Termo do Acordo junho de 2010( ITENS 4 e 5)

6-Implantação do Plano e  de Cargos e Salário do Funcionário em Educação  Lei 12014/2009-reconhece os funcionários de escola como funcionário em educação.(enquanto não for aprovado criação de gratificação de estimulo profissional para os funcionários   da educação  que se habilitaram através  do PROFUNCIONÁRIO)

7-Transporte de Qualidade

8-Fórum de educação com objetivo de discussão das políticas e projetos para educação infantil e ensino fundamental I  e II

9-Apresentação do plano estratégico de recuperação,ampliação,conservação e manutenção das estruturas físicas com prazo para sua execução;

10-Equipamento de escola-creche com ambiente (cultura infantil: parquinho, grama, areia, berços, jogos educativos, material humano: auxiliar de creche, professores de musica, contadora de historia  material físico  pia adequada ao tamanho da crianças,vaso pequeno.refeitório)

11-auxilio-educação-encaminhar câmara de vereadores em tempo habil para aprovação e sancionamento

12 Pagamentos extra – quem trabalhar aos sábados

13-concursos publico para cargo de professores

14-convocação dos aprovados no ultimo concurso

15-cumprimento da Avaliação e Desempenho

 

 

Professora Helena Castro Ferreira

 

 

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A professora Helena Castro Ferreira concorda com a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, e por isso destacou o texto abaixo. Ela sugere que os professores de Simões Filho devem ler e debater o texto.

Educadores: PNE é peça-chave para melhorar ensino

13/4/2011 13:46,  Redação, com ABr – de Brasília

Professores sofrem com as péssimas condições de trabalho e com desvalorização da carreira

O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional, é peça-chave para o Brasil melhorar o nível de aprendizagem no ensino médio. É por meio dele que o país poderá corrigir as falhas no sistema educacional como o despreparo dos professores para lidar com alunos do “século XXI” e a ausência de regras claras sobre a universalização do ensino.

Essa análise foi feita pela diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz. Ela alerta que a apreciação pelos parlamentares deve ser acompanhada pela sociedade porque se trata de um plano que “está acima de governo e de interesses imediatos”. Para Priscila Cruz, no cenário atual “quem paga a conta é o aluno pela ineficiência, por não aprender ou por sair da escola antes da conclusão”.

Ela defende maior investimento na carreira do magistério para despertar o interesse daqueles que tenham sido os melhores alunos do ensino médio para essa profissão.

– A gente tem no país apenas 11% dos jovens que concluem o ensino médio com o aprendizado mínimo de matemática. Então a gente tem pela frente uma batalha imensa para tentar garantir o direito de todos os alunos para este conhecimento.

Na avaliação dela, é necessário ter professores mais engajados com essa missão.

Priscila Cruz reconhece, no entanto, que a tarefa de ensinar se tornou um grande desafio porque hoje as vagas nas escolas estão abertas para todos. E a maioria que não consegue alcançar o mínimo de aprendizagem muitas vezes são alunos de famílias pobres que chegam às salas de aula com problemas de saúde, de transportes e outras dificuldades advindas da sua condição social.

Essas dificuldades, conforme defende Priscila Cruz, devem ser compensadas com um bom programa de ensino que deve ter a figura do professor no centro de tudo.

– A gente tem que ter na escola uma política compensatória para que essas crianças que estão nas camadas mais pobres, mais vulneráveis, excluídas, possam se igualar em oportunidades porque não é justo ter uma desigualdade tão grande.

Ela citou o resultado de um levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no qual foi constatado que os países melhores colocados na qualidade do ensino, entre eles o Canadá, a Coreia do Sul, a Finlândia e Xangai, conseguiram atrair 30% dos alunos do ensino médio para a carreira do magistério.

– A gente não tem isso aqui, a carreira não é suficientemente atraente.

Além disso, afirmou que o Brasil não tem uma preparação adequada nas faculdades de pedagogia e de licenciatura.

– A formação é muito voltada para a teoria e é pouco prática no sentido da didática para atrair os alunos.

Ela defende ainda a adoção de regime de atuação para o ensino federal, estadual e municipal e a implantação de uma Lei de Responsabilidade Educacional.

Para o professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nilson José Machado, a falta de estudantes interessados na carreira de professor não é causada majoritariamente pelas condições salariais dos educadores. Mas pelas pelas péssimas condições de trabalho e pela desvalorização simbólica da carreira.

– Há uma condição de trabalho inteiramente deteriorada na educação básica. Isso passa pelo salário, mas, absolutamente, não se resume a ele. Um professor com 40 horas semanais tem de estar 32 duas horas na sala de aula por semana. Isso, independentemente do salário, é uma péssima condição de trabalho.

De acordo com Machado, existe um bom número de professores com boa formação, mas que são atraídos para outras profissões em razão das condições precárias do ensino.

– Os professores bem preparados existem aos montes, mas eles foram paulatinamente expulsos da sala de aula buscando melhores condições de trabalho –, disse.

– A política que existe de preparar melhor os professores que estão na sala de aula é um furo n’água, porque quanto mais preparado o professor fica, mais ele vai procurar outra coisa para fazer –, completou.

Ele ressaltou ainda que a profissão de professor precisaria, como ocorre na maioria das ocupações com responsabilidade social, ter uma instituição de regule a profissão.

– Tem de haver instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil para os docentes. Já faz muito tempo que a gente não tem esse tipo de regulação.

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