61 ANOS DE LUTA E BRAVURA – 2º PARTE
Nós que participamos ativamente da luta pelo o fim da ditadura militar, vimos que APLB-Sindicato, organizada pelos os professores licenciados da Bahia, sempre se manifestou contra o autoritarismo dos generais que naquela época governavam o país à base das torturas e repressão.
Ser dirigente de uma entidade desse perfil é um grande orgulho para qualquer um trabalhador em educação.
Caminhando pela história dessa entidade podemos ver que sempre teve oposição, mas uma oposição que ao invés de querer destruir a entidade buscava fortalecer, fazendo as críticas nos momentos necessários e elogiando nos momentos de elogiar, jamais se viu nos grupos de oposição que passaram o longo da vida da APLB, as palavras “esta entidade não nos representa” o que me parece mais uma frase de efeito do que uma verdade. É um jogo político para se firmar como oposição, no seio da categoria.
No período da greve surgiu um núcleo de oposição ligado a ACM Neto, prefeito de Salvador, que faz oposição à diretoria da APLB, seguindo a orientação do DEMO, este setor reacionário, faz acordo tácito com grupos de esquerda e desfere ataques covardes à direção da APLB, principalmente pelas redes sócias.
No momento que a entidade completa 61 anos a diretoria da APLB chama estes grupos para unidade em defesa dos interesses dos profissionais em educação, no sentido de fortalecer a luta contra os desmando e desprezo dado pelo o governador Jaques Vagner, que trata a educação seguindo a ótica do neoliberalismo, quando impõe a terceirização, não faz concurso publico para os não docentes, e tem como meta os contratos temporários com a tentativa de acabar com o ensino publico e gratuito.
Fortalecer a APLB ao invés de querer acabar seria a atitude mais sábia da oposição, já que 2014 teremos o período eleitoral, onde cada grupo fará a sua chapa e disputará a direção da APLB, como está estabelecido no estatuto da entidade.
A direção da APLB tem a greve como o elemento mais importante de uma categoria, mas tem o entendimento que não devemos banalizar este instrumento que deve ser acionado como uma flecha certeiro no coração do padrão no momento propicio.
Muitos falam de que a APLB, não é uma entidade democrática e que é dirigida por uma única força política, o que é mentira deslavada em nosso comando estadual existe uma pluralidade de forças políticas que dirigem os núcleos e delegacias com toda liberdade e autonomia.
No Brasil poucas entidades sindicais faz mais greve do que a APLB-Sindicato, são mais de 30 por ano, muitas delas extremamente longas, é uma categoria de guerreiras e guerreiros, que não tem medo de ser feliz, são 61 anos de lutas e bravuras contra os nossos inimigos de classe que de forma desleal e sorrateira destroem os nossos sonhos e o futuro da juventude no Brasil
VIVA! APLB-SINDICATO 61 ANOS!
Nivaldino Felix
DIRETOR DE IMPRENSA DA APLB-SINDICATO
ESCRITOR E POETA