A greve é uma garantia constitucional do servidor público. Com essa premissa, mais de 80% dos professores da rede municipal de educação do município de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, estão em paralisação por 48 horas. O evento está sendo comandado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Redenção (Sindnova), que nesta segunda-feira (8) organizou uma caminhada pacífica pelas ruas do município pedindo apoio da população e cobrando a negociação com a prefeita Ana Guadalupe, conhecida por Galega (PSD).
Na pauta das negociações, estão assuntos importantes para a categoria, como o não pagamento do salário de dezembro de 2012, que, segundo informações sindicais, ficou empenhado com dinheiro em conta, o não pagamento do terço das férias de janeiro de 2013 e do salário do último mês de março. Os professores ainda cobram explicações sobre as transferências por perseguição política.
“Existem profissionais de nível superior, que estão sendo obrigados a reger classe do maternal, ou são transferidos para a zona rural meramente com o intuito de perseguir. Sem falar que os funcionários de cargos de confiança da prefeita Galega recebem salários quatro vezes mais que o do professor. Lutamos também para termos melhores condições de trabalho, já que os alguns professores foram transferidos para a zona rural e não dispõem de transporte”, pontua o presidente do Sindnova, João Célio.
Os professores, em contato com o Jornal da Chapada, ainda denunciaram o fechamento da Uneb, que prejudica os profissionais que estão concluindo o terceiro semestre, com aula presencial no município todos os dias da semana. A justificativa da Prefeitura, segundo o Sindicato, é de que a despesa de R$ 5 mil por mês era muito cara.
Mais informações da paralisação
O hiato nas atividades dos professores de Nova Redenção começou com a caminhada que passou em frente à Prefeitura Municipal e à Secretaria de Educação. “A prefeita não pagou e disse que não irá pagar o terço de férias e, enquanto ao salário, ela diz que vai pagar, mas fica enrolando. Além do mais estamos querendo explicações sobre a Uneb, que funcionava no município com o curso presencial de pedagogia para 100 professores e a prefeita desde o mês de janeiro não está dando a contrapartida do município e as aulas ainda não retornaram em 2013”, dispara o presidente do Sindicato.
Ainda segundo João Célio, os profissionais de educação de Nova Redenção querem ainda o reajuste salarial, “sendo que o município não pode alegar falta de recursos, já que aumentou em mais de 100% o salário dos secretários de governo, e contratou pessoal para ocupar funções diversas na prefeitura pagando salários altíssimos, enquanto o professor está com o salário defasado”.
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