APLB-Jequié: Categoria aprova acordo e salário de dezembro/2012 do lote 5 é pago
Em assembleia realizada na segunda-feira (18/02), no auditório da Terceira Visão, os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede municipal, depois de amplo debate, com os esclarecimentos da diretoria da APLB e do assessor técnico do sindicato, Joel Câmara, reafirmaram a aprovação da proposta anterior, de negociar o pagamento do salário atrasado já encaminhada para o governo e já em vigor. Por isso, depois do parecer da Justiça – exigindo pagamento atrasado em 48 horas – a assembleia de hoje aceitou fazer acordo além deste prazo, com o pagamento integral do lote 5 ainda pendente até 25 de fevereiro e recebimento integral do terço de férias, com data a negociada em audiência marcada para o dia 21 deste mês. Com esta compreensão, inclusive de vários professores da base que usaram a palavra, aprovaram o encaminhamento de se negociar e evitar protelação, caso a prefeitura entrasse com recurso.
Na segunda-feira (18), no prédio sede da Prefeitura de Jequié, a diretoria do Sindicato, professores da base e Executivo Municipal [Procuradoria e Secretaria da Fazenda] assinaram o acordo, sendo pago de imediato o salário de dezembro/2012 do Lote 5.
A profª. Caroline Moraes, Diretora Geral da APLB/Jequié, disse que “a diretoria se preocupou o tempo todo com a categoria e sua unidade, como também essa diretoria pede a categoria a confiança, pois foi eleita pela maioria dos votos dos trabalhadores em educação e é preciso que essa confiança depositada em época de eleição seja concretizada com relação as ações da diretoria”.
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Dirigentes da APLB-Jequié têm cortes em Salários
A professora Caroline Moraes, diretora geral da APLB-Jequié e a professora Ângela Menezes, vice-diretora da APLB-Jequié fizeram relatos que têm sido vítimas de retaliações por parte da atual administração municipal, com descontos indevidos em seus salários. A APLB-Jequié entende que “essa atitude do Executivo Municipal revela-se como prática antisindical e de retaliação ao sindicato”.
A professora Caroline afirma que “além de não ter recebido o mês de dezembro de 2012, eu e a professora Ângela, tiveram suas gratificações suspensas do vencimento de janeiro de 2013″. A professora Claudenice Barbosa, diretora estadual da APLB-Sindicato diz que “a retirada dos direitos de dirigentes sindicais da APLB-Jequié é retaliação!”. Da professora Caroline foi retirado 78,13% e da professora Ângela 73,02% de seus salários.
Em reunião com o Executivo, ficou acertado que os servidores que se sentiram lesados em seus direitos devem apresentar suas alegações formalmente para que a administração municipal analise.
Fonte: Assessoria da Aplb-Sindicato de Jequié.