FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS REIVINDICAM PISO SALARIAL
PISO SALARIAL PROFISSIONAL PARA OS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA QUE CONCLUÍRAM O CURSO PROFISSIONAL – PROFUNCIONÁRIO
O ato de educar está em todas as dimensões da escola, por isso entendemos que o funcionário, é também um educador.
Não podemos ver os funcionários não docentes que se encontram no ambiente escolar hoje, como os funcionários de 20 anos atrás, que só sabiam assinar o nome.
Hoje, tanto na rede estadual quando nas redes municipais, detectamos muitos não docentes graduados, pós-graduados e muitos até com mestrado, ganhando um mísero salário mínimo por falta de planos de cargos e carreira, assim com a falta de respeito do gestor com os companheiros.
O curso técnico profissional, (Profuncionário) criado pelo governo federal torna-se para os funcionários a sua melhor conquista, uma vez que lhe transforma em profissional em educação através da Lei 12014/2009, baseado na alteração do artigo 61 da LDB.
Nesse sentido existe um amplo debate na CNTE e até mesmo o Congresso Nacional vê a possibilidade dos funcionários que concluíram o curso profissional receberem também o piso salarial nacional, uma vez que estes profissionais não docentes têm o mesmo nível de escolaridade dos professores do magistério.
O mais importante de tudo isso é que no dia 26 de outubro de 2005, o Conselho Nacional de Educação na sua reunião ordinária criou a área 21 que dá uma identidade profissional ao funcionário da educação que trabalha em escola, ao mesmo tempo, lhes proporciona uma área de conhecimento.
Nivaldino Felix
Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato
Responsável pelo DEFE