APLB-Sindicato no 02 de Julho
A APLB-Sindicato esteve presente na festa cívica do 2 de Julho. Com a exibição de faixas e cartazes e a distribuição de panfletos, o sindicato denunciou a situação ruim em que se encontra a educação no Município de Salvador.
Confira o panfleto explicativo sobre a greve:
Por que a Rede Municipal de Salvador está em greve?
Desde outubro de 2008 a APLB-Sindicato divulgou as reivindicações dos educadores da Rede Municipal de Ensino Público de Salvador para o ano seguinte.
A partir de janeiro de 2009 o sindicato iniciou os contatos com o Executivo Municipal e realizou várias reuniões com dirigentes da Secretaria Municipal da Educação e de outros órgãos e secretarias da Prefeitura.
A APLB-Sindicato encaminhou ao Executivo Municipal a pauta de reivindicações no dia 1º de abril, trinta dias antes da data-base da categoria, que é 1º de maio.
Nessa mesma data foi também entregue o referido documento à Câmara de Vereadores. No dia 23 de março representantes da APLB-Sindicato estiveram na Câmara, participando de uma Tribuna Popular, e falando das questões inerentes ao ensino público.
Os professores querem um reajuste salarial de 9,01%. Em meados de junho é que a Prefeitura apresentou uma contraproposta de 1%. No final do mês, anunciou que não passaria de 2%, criando um impasse.
Aos professores não restou alternativa, a não ser a greve.
A APLB-Sindicato luta por uma educação de qualidade, que inclua um plano de saúde de verdade para os trabalhadores em educação; prédios escolares em boas condições físicas; merenda escolar em quantidade e bem preparada; material didático, equipamentos e mobiliário escolar de qualidade; funcionários em número suficiente e do quadro efetivo da Prefeitura para preparar a merenda, a limpeza e a higiene nas escolas; professores capacitados e bem remunerados e a verdadeira gestão democrática que se traduz em conselhos escolares instituídos e interagindo nas unidades escolares, projeto político pedagógico elaborado por toda a comunidade escolar, gestores escolares eleitos democraticamente.
A nós não interessa continuar em greve, pois é para os filhos da classe trabalhadora, da população mais carente que ensinamos. Somos educadores, responsáveis e comprometidos com o futuro dos nossos educandos “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, como diz a Constituição Federal.
Diretoria da APLB-Sindicato