Professores e outros servidores das escolas municipais de Livramento de Nossa Senhora aprovaram paralisações em dias alternados. Vão parar dois dias (quinta/sexta-feira) da próxima semana; três na seguinte (quarta à sexta-feira) e quatro dias na última semana deste mês (terça à sexta-feira). Caso as negociações não avancem, não haverá o fechamento do ano letivo, o que poderá prejudicar as matrículas do próximo ano. Foi decidido na reunião de segunda-feira (10), convocada pela APLB-Sindicato, em resposta à administração municipal, que teria ignorado as reivindicações da categoria, na campanha salarial e social (2014), entregues ao Executivo e Legislativo, há seis meses, segundo o diretor da APLB, Jânio Soares Lima.
A categoria pede respeito ao Piso Nacional (Lei nº 11.738/2008), hoje de R$1.697,00, e ao Plano de Carreira (Lei Municipal nº 1.169/2011), que prescreve a valorização da categoria, promoção por cursos realizados e correção de distorções funcionais. Querem, ainda, adicional de 1% por ano trabalhado, auxilio alimentação (jornada de 40 horas), licença prêmio em pecúnia, abono para compensar contribuição excedente, devido ao fator previdenciário, assistência médica hospitalar, eleições diretas para diretor e vice, formação profissional. Em pausa na reunião, o grupo foi à sessão da Câmara de Vereadores de Livramento, do outro lado da praça, onde o representante da APLB-Sindicato, Gerlando Oliveira, no espaço Tribuna Livre, dedicado a entidades de classe apresentou a pauta do movimento e pediu apoio aos vereadores.
Também houve apresentação da representante do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde, Cleide Coelho. As duas participações movimentaram o plenário e galerias do Legislativo. Foram denunciadas graves precariedades nos dois setores e a indiferença do Poder Executivo. Cleide Coelho, em resumo, disse que teve de recorrer a serviços médicos da vizinha cidade de Paramirim quando necessitou de atendimento ginecológico, pois falta esse serviço na rede pública local. Afirmou que, em Livramento, quem não pode pagar exames “morre à mingua”.
Gerlando Oliveira, pouco antes da Tribuna Livre, ainda na reunião da APLB-Sindicato, desabafou: “se eu tivesse condições, minha filha não estudava na escola onde leciono”. Na Câmara, relatou atrasos de salários, má qualidade da merenda escolar e violação da Lei do Piso e Plano de Carreira. Nove vereadores discursaram, motivados pela presença dos visitantes, mas foram criticados, ao final, pelos servidores devido à ausência de propostas para sanar os problemas apontados. Nenhum vereador, nem da situação defendeu a administração municipal.
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