Sem anistia: Dia de Mobilização Nacional contou com atos em todo o Brasil. Em Salvador, APLB marcou presença!

Sem anistia: Dia de Mobilização Nacional contou com atos em todo o Brasil. Em Salvador, APLB marcou presença!

 

No Dia Nacional de Mobilização realizada na última terça-feira (10/12), as ruas de todo o País foram tomadas, por sindicalistas, estudantes, trabalhadores (as) e população em geral, que aderiram ao movimento organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. A manifestação no Dia Internacional dos Direitos Humanos, defendeu o fim da Escala de Trabalho 6×1, a prisão de Jair Bolsonaro, dos militares e outros golpistas do 8 de janeiro de 2023, reivindicou a taxação de grandes fortunas, além de protestar contra a violência policial, a PEC do Estuprador (164), e pela vida das mulheres. 

Em Salvador, a direção da APLB-Sindicato marcou presença na caminhada junto com a CTB-Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras, vários sindicatos e dirigentes classistas que se revezaram nos discursos, durante o trajeto feito do Campo Grande até a Praça Castro Alves. Além da direção da APLB, também engrossaram o movimento dirigentes da CTB,  Assufba, Federação dos Bancários, FEC Bahia, Comerciários, Sintracom, Fetracom, Metalúrgicos, SintraSuper, Servidores Municipais, Sinpojud, Sindsaúde, Sindbebi, Sinposba, entre outros, como lideranças estudantis e de entidades da UBM, UNEGRO, UJS, UEB e UNA-LGBT.

Sem anistia

A mobilização acontece em um momento crucial, com investigações apontando o envolvimento de lideranças políticas e militares em uma tentativa de golpe que culminou nos ataques de 8 de janeiro. Na ocasião, extremistas vandalizaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, enquanto parte da hierarquia das Forças Armadas, em conluio com o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria planejado ações criminosas contra a chapa presidencial eleita em 2022 e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A reivindicação central do movimento inclui demandas como “sem anistia” e “prisão para os golpistas”, em referência à tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 indiciados pela Polícia Federal.

Além disso, os manifestantes se posicionam contra a PEC 164/2012, apelidada de “PEC do Estuprador”, que ameaça os direitos reprodutivos das mulheres. Outras pautas incluem o fim da escala de trabalho 6×1, a taxação de grandes fortunas e o combate à violência policial.

As frentes destacam que o dia 10 de dezembro é uma data de denúncia e resistência. “Foi o momento de reafirmar a luta pela democracia, exigir punição aos responsáveis pelos crimes contra a sociedade e enfrentar o avanço do fascismo no Brasil”, declaram os organizadores.

A proposta de anistia aos envolvidos nos ataques tem sido amplamente criticada por movimentos populares e organizações da sociedade civil. Para eles, a punição exemplar dos culpados é essencial para fortalecer a democracia e prevenir novos atentados contra as instituições.

As organizações também reforçam a importância da mobilização popular como ferramenta de pressão sobre as instituições. “Não haverá democracia sólida sem justiça. A sociedade precisa demonstrar que não aceitará anistias que legitimem o fascismo ou crimes contra o povo”, conclui a nota oficial.

 

 

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