Profissionais da Educação ocupam uma das principais avenidas de Salvador em 1º dia de paralisações
Salvador parou, nesta terça-feira (19/03), primeiro dos três dias de paralisação da rede municipal de Educação da capital baiana. A manifestação foi uma resposta à Prefeitura da cidade, que não atendeu à pauta de reinvindicações da campanha salarial da categoria, que busca, entre outras questões, o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), instituído por lei.
Pela manhã, educadores (as) ocuparam primeiro a avenida ACM, uma das mais importantes vias da cidade, depois tomaram o viaduto Raul Seixas e finalizaram o ato nas proximidades da Rodoviária. O movimento durou até o início da tarde, mudando a dinâmica da capital nesse período de ocupação das ruas, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a forma como o prefeito Bruno Reis trata a categoria.
Durante todo o trajeto, educadores (as) da rede municipal destacaram as contradições da gestão de Bruno Reis, que tem realizado festas milionárias, mas se recusa a pagar o piso dos (as) profissionais de Educação, que é lei. Outras pautas foram levadas às ruas, como falta de climatização das escolas, melhoria na merenda, contratação de ADIs, por exemplo.
A paralisação continua: nesta quarta-feira (20), haverá vigília, partir das 14h, na SEMGE, onde haverá nova rodada de negociações, às 16h; e na quinta-feira (21), acontece a Assembleia Geral, a partir das 9h. Pressão popular, pelo pagamento do piso salarial, já!