Paripiranga – em greve desde 4 de junho

Paripiranga – em greve desde 4 de junho

 

 

Os profissionais em Educação do Município de Paripiranga desde o dia 04 de junho de 2010 estão em greve, reivindicando a aprovação do Plano de Carreira e Estatuto do Magistério junto ao Poder Executivo da cidade. Dentre outras reivindicações, está o aumento de salário garantido pela Constituição federal! Leia a Carta Aberta à População feita pelo comando de greve:

 

A APLB Sindicato/ Delegacia vaza Barris, vem através desta, esclarecer que os Profissionais em Educação de Paripiranga, lamentavelmente, continuam paralisados em suas atividades, ainda que entendam que estão causando alguns prejuízos à Comunidade Estudantil, “mas não se faz omelete sem quebrar os ovos”. Entretanto, não vamos nos descuidar de repor as aulas, sanando os prejuízos causados.

O Executivo decretou, antecipadamente, no dia 18 de junho (pois seria em 24/06), o Recesso Junino, neste sentido retornaremos as nossas atividades no dia 05 de julho, quando termina o recesso. Esperamos que até lá haja negociação, pois o intuito não é:”GREVE” e sim NEGOCIAÇÃO.

Os Profissionais em Educação passam por momentos de extrema importância pela luta de suas conquistas que consideram essenciais para o exercício de sua Profissão, que ao longo do tempo vem sendo desrespeitada. E só a paralisação configura-se como a forma de expressar todas as tentativas de negociação e o desrespeito que o Executivo Municipal vem tendo pela valorização da carreira que tem um Projeto Político Social para o Brasil, não só para a Categoria, bem como para a Sociedade Paripiranguense. Não podemos retroceder, a palavra de ordem é AVANÇAR, pois a negligência do Poder Público é muito grande.

Quanto à proposta apresentada pelo Poder Executivo Municipal sobre o PLANO DE CARREIRA E ESTATUTO DO MAGISTÉRIO, é um retrocesso nas condições de trabalho dos Profissionais, pois desconsidera os demais Trabalhadores em Educação (merendeiras, serventes, porteiros, auxiliares administrativos e zeladores), que não têm nenhuma perspectiva neste Governo. Na verdade os projetos apresentados desrespeitam O Plano de Carreira e Estatuto do Magistério, ambos elaborados por uma Comissão Paritária nomeada através de Portaria pelo poder Executivo Municipal e que não dói levado em conta. Além de cortar vantagens históricas, as péssimas condições de trabalho, salários baixos, desrespeitam a Lei Federal 1.738, Lei do Piso, entre outras como a 12.014/09 e até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96).

 

“Só teremos uma Sociedade livre e próspera quando todos os Cidadãos tiveram acesso a uma Educação de Qualidade.”

 

Atenciosamente,

 

A CATEGORIA NA LUTA

 

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Nesta sexta feira 11/06 teremos um ato público com panfletagem por toda a cidade.

Segundo a categoria a greve irá continuar até o Poder Executivo encaminhar a proposta de plano de cargos e salários e estatuto do magistério que foi elaborado, discutido e aprovada pela comissão paritária.

 

Para completar, o prefeito não respeitou a proposta discutida,elaborada e aprovada pela comissão paritária e encaminhou um projeto de lei, Plano de Carreira e Estatuto do Magistério na terça feira dia 08/06, segundo comentários elaborado por um advogado da cidade de Lagarto -SE, projetos estes que ferem todos os princípios da Legislação. Um dos piores absurdos, ao invés de nos ajudar tirou todas as vantagens que já tínhamos a exemplo da regência de classe, avanço vertical (Progressão na Carreira) e nem sequer lembrou que merendeiras, serventes e porteiros também são trabalhadores em educação, como afirma a Lei 12.014/2009.

Na verdade, o Sr. prefeito encaminhou os projetos sem ao menos ter conhecimento do que lá está,talvez tenha sido pra tentar enfrentar porque estamos exercendo um direito nosso que é a greve. Tivemos a presença de mais de 200 trabalhadores em educação na Câmara de Vereadores onde ficamos em vigília ate as 22 horas esperando a leitura dos projetos encaminhados aquela casa legislativa, uma vez perguntado se era aquele projeto que queriam foi respondido em alta voz que não. E o pior acontece quando vamos visitar as escolas para fazer uma avaliação da greve somos barrados por diretores e segurança dizendo que não podemos entrar.

Vale lembrar também que a prefeitura segundo a folha de pagamento nos fornecida pelo mesmo sai dos 60% quase 45.000 reais para o pagamento de diretores e coordenadores que não são do quadro efetivo. O pior é que a Secretaria de Educação e os diretores estão ameaçando alguns professores por estar em estágio probatório, pressionando os alunos a irem a sala de aula mesmo sem a presença da maioria dos professores ameaçando os mesmo que se não forem irão perder a bolsa família. .

Nesta sexta feira 11/06 teremos um ato público com panfletagem por toda a cidade.

Segundo a categoria a greve irá continuar até o Poder Executivo encaminhar a proposta de plano de cargos e salários e estatuto do magistério que foi elaborado, discutido e aprovada pela comissão paritária.

 

 

Clique e veja como foi o primeiro dia de greve

 

 

A partir desta sexta-feira, 4 de junho, a categoria estará com suas atividades paralisadas por tempo indeterminado. A pauta contém muitas reivindicações, mas a principal delas é sem dúvidas o Plano de Carreira do Magistério. Embora já tenha havido reuniões, as negociações junto ao Executivo Municipal não teve avanços. Algumas mobilizações foram realizadas pelos professores, mas a partir desta sexta-feira já está definido que será greve.  Uma assembléia ocorrerá nesta sexta, as 8 horas da manhã na sede da Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), na Rua Manoel Coelho Cruz.

 

Professor João Neto Fraga Santana Neto

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